Da Redação JM Notícia
Os evangélicos no Estado do Maranhão, principalmente da Assembleia de Deus Missão, são extremamente fortes e bem organizados no Estado, além de outros ministérios como a Assembleia de Deus Comadesma e Madureira.
De olho nos votos desse segmento, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que é filiado a um partido de extrema esquerda e que defende a legalização do aborto, está fazendo um verdadeiro malabarismo para conseguir votos e apoio da classe.
A maneira que ele encontrou de obter o apoio de partes do lideres, é aumentando de 14 para 50 o número de capelães contratados pelo governo estadual. A maioria dos novos cargos foi entregue a líderes evangélicos, como por exemplo da Assembleia de Deus Madureira.
Além disso, o governador deve destinar uma das vagas ao Senado em sua chapa à deputada Eliziane Gama (PPS-MA), ligada à Assembleia de Deus Missão, do pastor Pedro Aldi Damasceno, presidente da Convenção Ceadema.
Os salários dos capelães nomeados por Flávio Dino, vão de R$ 6 mil a R$ 21 mil.
MPE
No dia 15 de março o PRP, que integra a oposição a Dino na Assembleia Legislativa do Maranhão, protocolou denúncia junto ao Ministério Público Eleitoral (MPE) na qual acusa o governador de “abuso do poder eleitoral” por causa da contratação dos capelães.
Segundo a denúncia, Dino criou uma “seita política-administrativa-religiosa eleitoral” com a indicação dos novos capelães para a Polícia Militar e Corpo de Bombeiros – em um discurso a pastores ele prometeu criar outros 10 cargos para a Polícia Civil.