A Fesserto (Federação dos Sindicatos de servidores Públicos do Tocantins) solicitou, em ofício, que o TCE (Tribunal de Contas do Estado) e o MPE Ministério Público Estadual) iniciem a apuração das graves denúncias feitas pelo diretor e sócio do hospital Oswaldo Cruz Luciano de Castro. Em áudio que viralizou no Tocantins, o médico relata esquemas de corrupção e pagamentos de propina no governo do Estado, envolvendo, inclusive, o Plansaúde (Plano de Saúde dos Servidores Públicos Estaduais).
“Os fatos narrados são graves e, embora não se tenha acesso a nenhuma prova material, há no mínimo indícios que ensejam a abertura de procedimento no âmbito desse órgão para que seja apurada a existência de desvio de recursos públicos e sua eventual autoria”, destacam os ofícios, assinados pelo presidente da Fesserto, Carlos Augusto Melo de Oliveira (Carlão).
Nos documentos, a Fesserto sugere que, além da instauração de procedimento, TCE e MPE ouçam as partes envolvidas, requisitem documentação inerente aos faturamentos e repasses efetuados pelo Plansáude nos últimos 24 meses, além de demais providências que entenderem ser necessárias.
“As denúncias são muito graves e foram feitas por uma pessoa que tem nome a zelar. Entendemos ser imprescindível que tudo comece a ser apurado, afinal as questões envolvem dinheiro público que estaria sendo mal utilizado”, ressaltou Carlão, ao lembrar eu ao mesmo tempo o Estado está com imensa dificuldade para cumprir suas obrigações com o funcionalismo, atrasando salários, não pagando data-base, entre outros.