Da Redação JM
Após o Governo do Tocantins emitir a primeira proposta escrita aos servidores sobre o pagamento da data-base, a Fesserto (Federação dos Sindicatos de Servidores Públicos do Tocantins) emitiu um comunicado à imprensa na tarde desta terça-feira (20) discordando da proposta do Governo. A proposta do Governo informou que a data-base 2016 será dividida em três parcelas em 2017, sendo em janeiro de 2017, 2% de implemento, o que corresponde a um impacto de R$ 62.538.34,46 na folha. A segunda parcela de 2% ficou proposta para o mês de maio de 2017, seguida de 5,83 % para o mês de setembro. Outra reivindicação atendida foi a redução da jornada de trabalho para 6 horas diárias corridas a partir do mês de outubro de 2016.
A reunião aconteceu durante a tarde desta segunda-feira,19, na sede do Executivo com a presença dos líderes sindicais e com o secretário-geral de Governo e Articulação Política e presidente do Grupo Gestor, Lyvio Luciano Carneiro de Queiroz, o secretário de Estado da Administração Geferson Barros e o secretário de Estado da Comunicação Social, Rogério Silva. “Reiteramos a proposta apresentada e o Governo vai cumprir, pois já viabilizou mecanismos de fazer enxugamentos, como a desoneração da folha em 20%, e com isso terá a receita disponível para fazer face ao que foi proposto aos sindicatos”, explicou Lyvio Luciano.
Fesserto discorda
A Federação disse na nota que a proposta do Governo “não contempla os interesses dos servidores e reafirma a contraproposta protocolada na semana passada: pagamento da data-base de 2016 a ser realizado ainda este ano, em três parcelas iguais nos meses de outubro, novembro e dezembro; retroativos de 2015 e 2016 pagos durante o exercício de 2017“.
Confira a nota na íntegra:
A Fesserto (Federação dos Sindicatos de Servidores Públicos do Tocantins), representante legítima dos sindicatos de servidores que optaram pelo diálogo no debate sobre o pagamento data-base do funcionalismo estadual, informa que não aceita a proposta apresentada pelo governo estadual nesta segunda-feira, 19 de setembro.
Pela proposta, o governo do Estado pagaria a data-base de 2015 e a de 2016 apenas no ano que vem, sem incorporar qualquer reposição até dezembro. A Fesserto informa que essa proposta não contempla ainda os interesses dos servidores e reafirma a contraproposta protocolada na semana passada: pagamento da data-base de 2016 a ser realizado ainda este ano, em três parcelas iguais nos meses de outubro, novembro e dezembro; retroativos de 2015 e 2016 pagos durante o exercício de 2017.
Como a questão envolve cerca de 35 mil servidores públicos, a Fesserto, única entidade de 2º grau de sindicatos de servidores públicos do Tocantins, segue negociando com responsabilidade e buscando uma proposta que atenda os interesses dos servidores, sem radicalismo e sem agressões às outras entidades que optaram pela greve como forma de protesto e reivindicação.