Uma família de Salta, na Argentina, denunciou um colégio cristão por não aceitar que seus alunos recebam tratamento de acordo com seu sexo biológico.
A ação teve apoio do Instituto Nacional Contra a Discriminação, Xenofobia e Racismo (Inadi) e foi apresentada às autoridades de Educação do governo estadual.
A escola denunciada é o Instituto Timóteo, localizando na zona sul da cidade, um colégio evangélico criado em 1993 que oferece educação nas séries do Ensino Fundamental e Médio para 370 crianças e adolescentes.
Na ficha de inscrição dos alunos, a escola esclarece que “o Instituto Timóteo trata os seus alunos de acordo com o sexo de nascimento”, a escola instrui que famílias cujo os filhos possuem uma percepção diferente de seu gênero, que procure outra instituição de ensino.
Para Verônica Geipel, que assina a denúncia, a escola comete discriminação. “Fiz o inquérito ao Inadi se cabia reclamar, visto que me parece que estava fora da lei. Receberam a reclamação e solicitei a intervenção do Ministério da Educação da província, que é o área onde este problema deve ser resolvido “, disse Geipel.
A ONG Inadi denunciou a escola para o Ministro da Educação provincial exigindo o cumprimento da Lei de Identidade de Gênero 26743 e da Lei de Educação Sexual Integral 26150.
O advogado da escola, Cristóbal Canaves, disse que a instituição não foi comunicada da ação e que ao longo de todos esses anos nenhuma família reclamou ou mostrou desconforto com as regras da escola.
Ele garantiu que, se for necessário, o Instituto Timóteo está disposto a adaptar suas regras, mas que a escola já cumpre todos os regulamentos provinciais e nacionais.
As informações são do Evangelico Digital e Télam.