Da Redação JM Notícia
A Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) vai definir daqui a 10 dias, em um pleito eleitoral, quem irá comandar a instituição pelos próximos 4 anos. A instituição é composta por quase 100 mil ministros evangélicos e tem um orçamento anual de cerca de R$ 150 milhões, da Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD).
Disputam à presidência da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil – CGADB, os pastores Cícero Tardin – presidente da Assembleia de Deus Alto Piriqui-PR, Samuel Câmara – líder da Assembleia de Deus em Belém do Pará e Wellington Junior – líder da Assembleia de Deus em Guarulhos (SP).
Propostas
Pr. Cícero Tardin – presidente da Assembleia de Deus Alto Piriqui-PR, defende a unidade dos membros da CGADB e afirmou que se diz confiante no resultado das eleições, e que este é um momento de dar as mãos a favor do Evangelho.
Pr. Samuel Câmara – líder da Assembleia de Deus em Belém do Pará, desde 27 de janeiro de 1997, substituindo o pastor Firmino Anunciação Gouveia. Em março de 2005 foi eleito 1º vice-presidente CGADB; e em 2007 foi candidato a presidente da CGADB, sendo derrotado em uma disputadíssima eleição.
Pr. Wellington Junior – líder da Assembleia de Deus em Guarulhos (SP), Ministério do Belém há 25 anos; vice-presidente da Assembleia de Deus em São Paulo – Ministério do Belém (IEADSP), 1º vice-presidente da Convenção Fraternal das Assembleias de Deus no Estado de São Paulo (CONFRADESP).
Na Justiça
A eleição que acontece esse ano é semelhante a passada, é acontece em meio há várias ações judiciais envolvendo a CGADB, pastor Wellington Júnior e simpatizantes do pastor Samuel Câmara.
Ainda não se sabe ao certo se o nome do pastor Wellington Júnior constará nas urnas de votação, tendo em vista que duas ações judiciais suspendem o registro de candidatura do candidato. Uma das ações foi expedida pela Justiça do Amazonas, em fevereiro deste ano, que determina que a CGADB suspenda a candidatura do pastor Wellington Júnior à CGADB. A decisão foi expedida pelo juiz Manuel Amaro de Lima.
A ação foi ajuizada pelo pastor Jônatas Câmara, líder da Convenção Assembleiano no Estado do Amazonas.
O JM notícia entrou em contato com a empresa Scytl Soluções de Segurança e Voto Eletrônico, responsável pela condução do processo eleitoral, no entanto, não obteve sucesso.