Da Redação JM Notícia
Um estudo inédito, feito pelo Notre Dame Under Caesar’s Sword [Sob a Espada de César] analisou dados de 17 centros de pesquisa sobre a perseguição aos cristãos em todo o mundo e revelaram informações interessantes.
Entre elas está o fato de que os cristãos evangélicos são mais perseguidos que católicos, principalmente os que evangelizam mais.
“Evangélicos e pentecostais entendem a evangelização como a necessidade da conversão usam processos verbais às vezes dramáticos”, diz o relatório intitulado de “Em resposta à perseguição”.
Por exporem mais suas crenças, esse grupo atrai a ira de grupos religiosos dominantes e acabam sofrendo mais perseguições que católicos e ortodoxos que não costumam evangelizar.
A pesquisa afirma que em lugares como as Repúblicas da Ásia Central e a Rússia, a perseguição só é forte contra evangélicos. Esses lugares se tornaram terrenos férteis para missionários desde o fim da Guerra Fria.
Em outros países de maioria muçulmana, os cristãos são praticamente obrigados a “disfarçar sua fé em público” para não sofrerem ataques por parte de islâmicos radicais. No Irã a repressão contra o cristianismo pentecostal é particularmente grave, como diz o relatório.
Publicado pelo National Press Club na última semana, o relatório diz que a chegada dos evangélicos pentecostais em muitos países é algo recente e, por conta disso, são alvos de perseguição pelas maiorias religiosas.
Cristãos sem medo de perseguição se tornam mártires
Ainda de acordo com este estudo, muitos cristãos estão dispostos a professar a sua fé e lutar por seus direitos. Ainda que isto signifique correr o risco de morte.
“Quando os cristãos em países repressivos se atrevem a enfrentar regimes contrários à sua fé, eles o fazem com a expectativa de duras consequências”, diz o relatório.
A palavra mártir, diz o estudo, deriva do grego como “testemunha” e aqueles que morrem por sua fé “encarnam a expressão mais plena da liberdade cristã, testemunhando com suas vidas o triunfo final do Deus em quem esperam”.
Bom exemplo desses mártires são os líderes católicos e protestantes chineses. O relatório lembra que esses líderes enfrentaram décadas de prisão por sua recusa em aderir às estruturas oficiais da igreja do governo comunista.
No Paquistão lideranças que representavam a minoria cristã também foram perseguidas. O nome de Shahbaz Bhati é lembrado por ter se atrevido e testemunhar sua fé e pedir pela dignidade de todos os cristãos e não-cristãos. Com Informações Christian Post.