Evangelho alcança as áreas mais remotas da China
Recentemente, John foi desafiado a passar por uma experiência nova. Ele disse que uma tibetana convertida ao cristianismo e ex-muçulmana faleceu e ele foi convidado a realizar a cerimônia fúnebre de forma cristã. “O marido dela também é cristão. Mais ninguém da família segue o cristianismo. Então, de acordo com a cultura familiar, os monges devem entoar as escrituras budistas durante três dias. Há muitos tibetanos de origem muçulmana que lutam com essa questão. Seja como for, eu preciso de sabedoria e muita estratégia para incentivar essas pessoas a honrar a Deus, mesmo que seja durante um funeral”, disse.
A população cristã cresce rapidamente na China, país que ocupa o 33º lugar na atual Classificação da Perseguição Religiosa. As autoridades continuam com a “campanha comunista para derrubar cruzes”, na tentativa de exterminar com as estruturas cristãs no país. Há dois anos, cerca de 1.700 igrejas tiveram suas cruzes apreendidas e alguns templos foram destruídos. Daí a importância de trabalhos voluntários e evangelísticos como o que John tem feito, embora debaixo de muitas dificuldades. Pastorear esse casal não foi uma tarefa muito fácil, segundo John, já que a maioria dos tibetanos vive como nômades em grandes altitudes. “Eu tive que viajar bastante para evangelizar essa família, mas eu não sei o quanto ainda consigo fazer isso. Atualmente, estou enfrentando alguns problemas de saúde, mas até quando eu suportar darei o meu melhor”, conclui John.
*Nome alterado por motivos de segurança.Com informações Portas Abertas