Conhecida como a Supernanny brasileira após oito anos de exibição do reality show no SBT, a pedagoga Cris Poli continua sendo uma das principais referências quando o assunto é educação.
Autora de best-sellers, Cris Poli orienta os pais a educarem seus filhos de forma correta e faz questão de sempre se basear nos princípios cristãos.
“Todos os meus livros têm um referência aos valores e princípios bíblicos, que eu acho que são fundamentais para a educação. Desde que eu me converti, a minha visão de educação mudou e eu não vejo educação longe dos valores e princípios cristãos. Está embutido em tudo aquilo que eu tento passar para os pais”, disse ela ao Guiame durante o lançamento da Nova Versão Transformadora, pela Editora Mundo Cristão.
Embora muitas famílias cristãs tenham a Bíblia como base, certos tipos de conflitos acabam sendo inevitáveis. “Eu vejo que uma grande dificuldade das famílias hoje é a falta de tempo que os pais têm para interagir com os filhos, porque eles estão trabalhando. Hoje o casal, as mães solteiras ou pais separados precisam trabalhar para poder sustentar a família e isso deixa muito pouco tempo para ficar com as crianças”, avalia.
“Eu acho que essa falta de tempo dificulta muito a interação, o diálogo, o ensino baseado no exemplo, na imitação. As crianças e os jovens estão sendo muito influenciados pelo mundo, pela televisão, pela internet, porque tudo isso está dentro de casa”, disse a educadora, fazendo referência ao assunto abordado em seu recente lançamento “Atenção! Tem gente influenciando seus filhos“.
“Os pais não estão em casa, estão trabalhando. As crianças ficam com outras pessoas ou ficam sozinhas, e acabam sendo influenciadas por todo esse meio que entra nas casas. Isso acaba trazendo conflitos porque o tempo com os pais é pouco, a transmissão dos princípios e dos valores é reduzida e a influência do mundo é muito grande”, analisa.
Carreira x família
Diante da lacuna deixada na educação por causa da falta de tempo dos pais, Cris Poli acredita que vale a pena abrir mão da carreira para investir nos primeiros anos de vida da criança. “É um tema muito delicado e uma decisão que o casal tem que tomar junto. Eu, pessoalmente, acho que é válido. Nem sempre é possível, porque às vezes a necessidade financeira é mais forte. Mas do ponto de vista de formação de valores, caráter, princípios, é válido”, orienta.
Guiame