Da Redação JM Notícias
O jornal Gazeta do Povo publicou com exclusividade um estudo sobre ideologia de gênero jamais traduzido para a língua portuguesa e mostra diversos fatores que envolvem a disforia de gênero em crianças. Para explicar, a disforia de gênero é uma condição psicológica onde um indivíduo não se sente à vontade com seu sexo biológico, assumindo assim a identidade do sexo oposto.
O índice de prevalência de disforia de gênero (DG) entre crianças é estimado em menos de 1%, segundo este estudo, e o tratamento mais seguido é indicação de hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) para atrasar a puberdade ou ainda a aplicação de hormônios do sexo oposto, medida esta que tem resulta em esterilidade de menores.
Um dos pontos mais polêmicos do estudo é a opinião do Dr. Kenneth Zucker, conhecido como a maioria autoridade em questões de gênero em crianças, sendo um forte defensor dos direitos dos gays e transgêneros. Mas depois de todos esses estudos, o especialista começou a dizer que a melhor forma de ajudar crianças e pré-adolescentes com disforia de gênero é alinhar sua identidade de gênero com seu sexo biológico e não indicar a mudança de sexo.
Por conta desta declaração, Zucker perdeu o posto de diretor da Clínica Infantil, Juvenil e Familiar de Identidade de Gênero (GIC) do Centro de Adição e Saúde Mental, em Toronto, posto que ocupou por três décadas.
Mas este não é o único pesquisador que tem alertado sobre os riscos, os médicos que fazem parte de uma comunidade de médicos, profissionais de saúde mental e acadêmicos que defendem os gays também estão preocupados com os diagnósticos precoces de crianças e adolescentes como transgêneros que são encaminhadas para transição médica.
“Consideramos que cirurgias e/ou tratamentos hormonais desnecessários, cuja segurança de longo prazo ainda não foi comprovada, representam riscos importantes para crianças e adolescentes. Políticas públicas que incentivam – direta ou indiretamente – esse tratamento médico para crianças ou adolescentes que podem não ser capazes de avaliar seus riscos e benefícios são altamente suspeitos, em nossa opinião”, disseram.
O estudo é profundo e analisa a questão por diversos aspectos, entre eles o uso equivocado do que significa gênero, palavra que passou a ser utilizada pelas feministas para se referir ao “sexo social” da pessoa. Com este termo, elas acreditam que estarão superando a “discriminação injusta das mulheres” por conta dos estereótipos sexuais.
Nesse contexto entra a palavra “queer”, que amplia o gênero para mais de 50 categorias, fundindo o conceito de um sexo social com as atrações sexuais. Ainda que nenhum deles tenham ligação com o sentido original do termo.
E a biologia, o que diz?
O estudo publicado ainda traz a mensagem de geneticistas que declaram que os genes não são responsáveis pelo comportamento humanos, logo, não determinam quem somos. Com relação à etiologia do transgenerismo, estudos de gêmeos feitos com transexuais adultos provam definitivamente que a influência genética e hormonal pré-natal é mínima, ou seja, não há gene que leve uma pessoa a se comportar da forma como o sexo oposto.
“Um índice tão alto de discordância entre gêmeos idênticos prova que ninguém nasce predeterminado a apresentar disforia de gênero e muito menos a identificar-se como transgênero ou transexual”, diz o estudo.
Fatores externos predominam no desenvolvimento da DG
Se não há fatores biológicos que determinam a transexualidade ou a disforia de gênero, o que pode levar uma criança ou adolescente a se identificar com o sexo oposto? A resposta é: o desenvolvimento emocional e psicológico da criança é influenciado por experiências positivas e negativas da primeira infância em diante.
“Os relacionamentos familiares e com pares, a escola e o bairro, a experiência de qualquer tipo de abuso, a exposição à mídia, doenças crônicas, guerra e desastres naturais, todos esses são exemplos de fatores ambientais que impactam o desenvolvimento emocional, social e psicológico do indivíduo”.
Outra razão está a frustração dos pais de terem um filho do sexo contrário ao que era desejado. Ou seja, a mãe que desejava ter um filho menino e dá à luz a uma menina ou o contrário. No estudo foi provado que algumas dessas mães sofriam de depressão grave e doença era aliviada quando seus filhos se vestiam e agiam de maneira feminina.
Os pais dessas crianças, por sua vez, se afastam da família, se dedicando cada vez mais ao trabalho e não se dão apoio mútuo e têm dificuldade em resolver seus conflitos conjugais. O estudo completo você pode conferir aqui.