O senador bolsonarista Marcos do Val (Podemos-ES), eleito em 2018 e que, portanto, ainda tinha mais quatro anos no Senado, anúnciou na madrugada desta quinta-feira (2) sua renúncia ao mandato e “saída definitiva da política”.
Em uma publicação nas redes sociais, do Val cita que, “após quatro anos de dedicação exclusiva como senador pelo Espírito Santo, chegando a sofrer um princípio de infarto”, decidiu comunicar aos capixabas a decisão tomada e aponta alguns dos motivos. “Perdi a convivência com a minha família em especial com minha filha. Não adianta ser transparente, honesto e lutar por um Brasil melhor, sem os ataques e as ofensas que seguem da mesma forma”, escreveu.
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Ataque a Bolsonaro
Durante uma live nas redes sociais, Marcos do Val afirmou que sofreu coação do ex-presidente Jair Bolsonaro para se aliar a ele em um golpe de Estado. Ele disse ter recusado a proposta e denunciado o caso, mas não informou a quem e nem quando a coação teria ocorrido. “Eu ficava p… quando me chamavam de bolsonarista. ‘Ah, o senador bolsonarista e tal’. Vocês esperem. Eu vou soltar uma bomba aqui para vocês: sexta-feira, vai sair na Veja, a tentativa do Bolsonaro, que me coagiu para que eu pudesse dar um golpe de Estado junto com ele. Só para vocês terem ideia. E é lógico que eu denunciei”, disse o senador.
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Após essa declaração, Marcos do Val publicou em suas redes sociais que estava renunciando ao cargo de senador.
Pastor critica
O pastor Josué Valandro Junior, ligado ao presidente Bolsonaro e à sua esposa Michelle, não gostou da declaração de Marcos do Val e partiu para cima do senador em mensagens nas redes sociais.
Nos comentários em um do post de Marcos, o pastor questionou quanto ele vai receber por largar o cargo e também o chamou de “sensacionalista”.