Da Redação
O suposto esquema de fraudes em licitação na Câmara de Vereadores de Porto Nacional envolve três pessoas da mesma família e um amigo, segundo a Polícia Civil. Por isso, a operação foi batizada de “Negócios de Família”. O grupo teria desviado cerca de R$ 700 mil. A operação realizada nesta segunda-feira (17) corresponde à quarta fase da Catarse, a qual investiga a existência de mais de 300 funcionários fantasmas na Secretaria-Geral de Governo.
Foram presos Marcelo Ribeiro Dias em Porto Nacional, o casal Martins Leite Júnior e Eva Pollyana Dantas, em Paraíso do Tocantins, além de Melissa Martins Santos, em Palmas.
Segundo o delegado Wagner Siqueira, o grupo é suspeito de montar empresas para concorrer em processo licitatório na Câmara de Vereadores.
“O grupo possuía quatro empresas com o objetivo supostamente de fraudar o caráter competitivo, participando das licitações de equipamentos de informática e de telefonia. Na ocasião, eles provavelmente combinavam os preços para sagrar-se vencedores nas licitações”, afirmou o delegado.
Segundo Siqueira, a suspeita é que o grupo tenha causado um prejuízo de R$ 700 mil. A polícia cumpriu os quatro mandados de prisão, além de sete mandados de busca e apreensão em Porto Nacional, dois em Palmas e um em Paraíso do Tocantins. Policiais recolheram documentos e outras provas na Câmara de Vereadores, empresas, casas e em um escritório de contabilidade.
Ao todo, 50 policiais participaram da ação.
Com informações G1