Da Redação JM Notícia – Dermival Pereira
A base do prefeito Carlos Amstha (PSB), na Câmara de Vereadores, deve sofrer baixa nos próximos dias. Fontes do JM Notícia dão conta de que pelo menos três vereadores governistas estariam insatisfeitos com o prefeito, e um já teria decidido deixar o grupo e ir para à oposição.
Em entrevista ao JM Notícia e questionado sobre o assunto, o presidente da Casa, vereador José do Logo Folha (PSD), confirmou que o grupo de Amastha deve ter pelo menos uma baixa nos próximos dias.
“A base tende a diminuir a partir de hoje. Alguns vereadores não estão conseguindo se entender, eu não sei quais são, mas eu percebo que vai diminuir um pouco a base em detrimento dessa falta de conexão ou da falta de entendimento. Cada um aqui é independente, ninguém aqui pode ser subserviente, cada um segue o caminho que pode seguir, mas está sendo difícil”, disse.
Questionado sobre quantos vereadores e quais parlamentares a base poderia perder, o presidente vereador Folha (PSD), afirmou que pode ficar com 12 vereadores:
“A base tem 13 vereadores; eu acho que ficará com 12. Não vou dizer o nome, mas vai perder um vereador. As vezes o vereador não está entendendo, não conseguiu se adaptar como base e precisa voltar para a oposição; quanto a isso não tem problema, mas eu percebo que aos poucos, nós estamos conseguindo o nosso objetivo, pois aqui, base e oposição, caminham para que a Casa possa se desenvolver, trabalhar, votar, legislar e fiscalizar, dando uma resposta à sociedade”, declarou.
Bastidores
Nos bastidores, a informação é de que os vereadores Diogo Fernandes (PSD), presidente da CCJ na Câmara, Vanda Monteiro (PSL) e Vandim da Cerâmica (PSDC), estariam muito insatisfeitos com o apoio recebido do prefeito Amastha.
Ainda segundo informações, o prefeito chegou ordenar que todas as indicações da vereadora Vanda Monteiro (PSL) fossem exoneradas, porém, após intervenção do líder de Governo na Casa, Major Negreiros (PSB), as exonerações foram suspensas e o problema tende a se revolver nos próximos dias.
Há também quem acredita que a perda maior do grupo de Amastha e dada como certa para um futuro próximo, seria o vereador Diogo Fernandes, ligado ao grupo da senadora Kátia Abreu (PMDB) e do deputado Federal Irajá Abreu (PSD), que esteve, inclusive, na Câmara de Vereadores visitando Folha e Diogo na última semana. Isso porque o parlamentar conduz hoje a Comissão mais importante da Casa, a CCJ.
Também na semana passada, o vereador Diogo Fernandes usou a tribuna da Casa para exigir respeito ao Poder Legislativo Municipal e solicitou ao presidente da Casa, José do Lago Folha Filho, que tome providências com relação à atitude do superintendente de Finanças de Palmas, Eron Bringel Coelho, que teria, segundo o parlamentar, afirmado que vai vetar a emenda de R$ 2 milhões que Diogo Fernandes inseriu na Lei Orçamentária Anual (LOA) do município, para o exercício 2017.
A emenda foi aprovada por unanimidade em sessão extraordinária da Câmara, ocorrida na madrugada de quinta-feira, 23, véspera do carnaval.
SENADO – Os possíveis postulantes a uma cadeira de senador da república começam a surgir nos bastidores, sendo eles: Laurez Moreira (PSB), César Halum (PRB), Eli Borges (Pros), Siqueira Campos (Sem partido), Irajá Abreu (PSD) e a deputada federal Josi Nunes (PMDB).