Empresários inventam forma de lucrar em cima de igrejas evangélicas; entenda

Da Redação JM

Previsão é de que em dois anos a empresa esteja faturando R$ 100 mil por mês. Foto: Divulgação

Dois empresários de Goiás tiveram uma ideia inovadora no campo da fé: juntar líderes religiosos e féis de igrejas evangélicas num só lugar, um aplicativo para celular. Os empreendedores Kélisson Faria e Maris Stella apresentam a novidade no episódio desta sexta-feira (16) de Shark Tank Brasil, reality show do Canal Sony.

Segundo Faria, já existem mais de 300 mil igrejas de vertente evangélica no Brasil, mas a maioria delas, pequenas, faz o controle administrativo manualmente, o que causa ineficiência operacional e financeira. Não há, por parte do empresário, nenhum pudor em tratar igrejas como empresas que lidam com grandes quantias de dinheiro

Casal evangélico donos de sexshop lança romance erótico na Bienal em SP

Pelo programa, podem controlar as entradas e saídas de dinheiro das suas igrejas e criar grupos para comunicação com seus féis. Os empreendedores oferecem aos “tubarões” 10% do negócio por aporte de R$ 200 mil. “A previsão para os próximos dois anos é de ter 6 mil igrejas cadastradas, que dá em torno de mais de R$ 100 mil de faturamento por mês”, arma Kélisson.

A ideia de cara instiga os jurados. “Isso aí é um nicho. Não tem ninguém fazendo”, diz Robinson Shiba, um dos investidores em potencial.  “O foco no futuro é para os membros, já estamos projetando ter um percentual sobre cada transação feita pelo aplicativo”, explica o empresário. A grande ambição dele é que as pessoas possam pagar o dízimo também pelo aplicativo, o que faz crescer os olhos dos “tubarões” no produto.

Resta agora saber se a ideia será comprada pelos tubarões do programa, pois mercado tem.