Da Redação JM Notícia
Incêndios próximos à linha de transmissão deixaram cerca de 50 cidades do Tocantins sem energia elétrica durante o mês de agosto.
A concessionária de energia elétrica do estado fez um levantamento sobre os problemas gerados na rede e suas causas.
No dia 16 do mês passado, ocorreu um incêndio perto de uma linha de transmissão e atingiu mais de 155 mil consumidores. Ao todo, 22 municípios também foram afetados.
A Energisa explicou que não é necessário que o fogo encoste nos fios da rede elétrica para romper os cabos e interromper o fornecimento de energia, o calor das queimadas também provocam essa reação.
“Não é necessário que o fogo esteja pegando no poste, ou na torre metálica, ou no cabo, a fumação, por ser densa, ou o calor, ioniza o campo elétrico próximo ao cabo. Isso pode fazer com que ocorra um fenômeno chamado arco voltaico, que é um curto circuito. É aí onde ocorrem as oscilações de energia”, explicou o gerente de construção e manutenção da Energisa, Alberto Cunha.
O mês de setembro mal começou e algumas queimadas já geraram danos à rede elétrica. Na quarta-feira (6), uma queimada em uma área rural, entre os municípios de Palmas e Lajeado, afetou a linha de alta tensão de energia que abastece a capital.
Segundo a empresa, o fogo causou a queda de energia que durou dois minutos, das 19h06 às 19h08 atingindo moradores de Palmas e região.
Dicas para evitar danos às redes elétricas:
- Não realize queimadas em áreas próximas às redes elétricas;
- Procure fazer “aceiros” para controlar o fogo;
- Respeite a “faixa de servidão” ao realizar o plantio;
- Não solte balões. Além de ser proibido por lei, o balão provoca incêndios;
- Não jogue pontas de cigarro acesas, latinhas de metal ou vidro nas matas ou em acostamentos das rodovias. Muitos incêndios surgem desse ato;
- Ao identificar um foco de incêndio, avise a Guarda Florestal e o Corpo de Bombeiros. Se for às margens de uma rodovia, ou próximo de uma rede elétrica avise também a Energisa;
- Não faça queimadas sem autorização do Naturatins.
Com informações G1