O deputado federal Eli Borges (SD-TO) discursou na Câmara dos Deputados apresentando quatro remédios para resolver a crise política causada por decisões unilaterais de ministros do Supremo Tribunal Federal.
O parlamentar tocantinense, que esteve participando da manifestação do dia 7 de setembro em Brasília, listou o que ele acredita que resolveria a questão da chamada “ditadura da toga”.
A primeira solução seria que cada ministro ficasse no cargo por apenas oito anos, como acontece no Senado Federal.
“Este poder sendo vitalício não me parece que não tem sido interessante”, declarou Eli Borges.
Outra questão seria que um terço dos ministros do STF sejam escolhidos por listra tríplice, todos eles vindo da magistratura.
O terceiro remédio apresentado pelo deputado é que os ministros sejam aposentados com idades entre 60 e 65 anos. E, por fim, o quarto remédio seria a abertura de uma CPI no Senado para apurar qualquer desvio.
“Por que não se o poder emana do povo e há um clamor popular? Se já tivemos dois impeachments de presidentes da República, que são tão humanos quanto eles, por que eles também não entendem que são passíveis de uma CPI e, quem sabe de um processo anterior”.
Eli Borges aproveitou para defender o voto impresso auditável, uma pauta presente nas manifestações da última terça-feira. “Já estou cansado de ver o Supremo criminalizar de opinião, de ver vulgarizar a liberdade de expressão. Respeito o Supremo, mas existem membros ali que são passíveis sim de questionamento”.
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