Redação JM Notícia
Nesta quinta-feira (18), o deputado federal Eli Borges (SD-TO) comemorou a decisão da Câmara dos Deputados em aprovar a proposta que suspende os pagamentos dos estudantes ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) em razão do estado de calamidade pública decretado por causa da pandemia de Covid-19.
O texto, que agora segue para sanção presidencial, já havia passado pela Câmara e no Senado recebeu algumas mudanças, entre elas o substitutivo que dá direito à suspensão do pagamento tanto aos estudantes que estão em dia, quanto aos que estão com parcelas atrasadas. Eles terão 180 dias para voltar a pagar os valores, isto é, até 31 de dezembro de 2020.
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“Quero comemorar a visão da Câmara Federal que compreendeu a necessidade que nós temos e a percepção que temos que ter, como legisladores, desse tempo onde milhares de jovens nos rincões brasileiros não podem pagar os valores que ficaram devendo quando buscaram as faculdades e fizeram seus cursos superiores”, disse Eli Borges.
O deputado tocantinense sabe que muitos desses alunos que contraíram o FIES perderam seus empregos durante a pandemia ou tiveram dificuldades de encontrar uma oportunidade de trabalho, o que os impedirá de honrar com as parcelas do financiamento estudantil.
“A esses alunos, a minha solidariedade, meu voto favorável e a minha disposição de compreendê-los neste tempo de crise”, continuo o parlamentar.
Escola sem ideologia política
Eli Borges se manifestou também sobre as críticas que o agora ex-ministro da Educação Abraham Weintraub recebeu de outros deputados. O parlamentar do Solidariedade disse que, mesmo não concordando com muitas coisas do ex-ministro, ele precisa concordar com outros temas que ele defendia, como os valores da família.
O deputado Ivan Valente ( PSOL-SP), por exemplo, afirmou que o ministro está deixando o cargo para não ser preso no inquérito das fake news que está sendo julgado no STF.
Já o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) acredita que Weintraub foge para não responder o processo de racismo por ter criticado a China pela pandemia. “Weintraub vai para outro país apenas para fugir do Supremo, diante do qual se calou sobre as acusações de racismo”.
Eli Borges foi o único que defendeu a Educação se preocupando com os alunos, para que esses recebam ensinamentos de qualidade sem ideologias políticas.
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“Espero que o presidente traga um novo ministro que tenha a defesa da família como base da sociedade. Família no aspecto biológico, no aspecto da criação. Que ele não venha a fazer ideologia, fazendo da escola uma fábrica de ideólogos”, afirmou.
O deputado entende que a escola é o lugar de aprender princípios, mas dentro da faixa etária. “Devemos respeitar as crianças como crianças, os adolescentes como adolescentes”, defendeu ele se colocando contra ideologia de gênero.
“A sociedade brasileira, em sua maioria, defende a família tradicional. A escola não pode ser uma fábrica de grupos ideológicos, é um local para defendermos o português, a matemática e etc…”, concluiu.
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