A Polícia Federal e o Ministério Público Federal, com o apoio da Receita Federal, cumprem nesta quinta-feira, 26, nove mandados de prisão preventiva contra acusados de lavagem de dinheiro no valor de cerca de US$ 100 milhões (cerca de R$ 317 milhões). Entre os alvos da chamada Operação Eficiência está o empresário Eike Batista, que não foi localizado em sua casa.
Segundo advogado Fernando Martins, que diz representar o empresário, ele está viajando. No entanto, informações obtidas e veiculadas agora apouco pela TV Globo Nws, indicam que o empresário está fora do país e é considerado foragido. De acordo com Martins, Eike vai se entregar à polícia. O empresário é acusado de pagar propina para conseguir facilidades em contratos com o governo, quando governador era Sérgio Cabral. Somente a Cabral, segundo as informações, Eike teria pago US$ 16 milhões, em propina.
Outros alvos da operação, além do ex-governador Sérgio Cabral, que já está preso no complexo penitenciário de Gericinó, em Bangu, aparecem Wilson Carlos e Carlos Miranda, que também estão presos. Esse é o terceiro mandado de prisão preventiva expedido contra Cabral, Wilson Carlos e Carlos Miranda. Todos os mandados de prisão foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.
Mandados
Além dos mandados de prisão, estão sendo cumpridos quatro mandados de condução coercitiva e 22 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro. Os mandados foram expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal. A ação é um desdobramento da Operação Calicute, que prendeu no ano passado o ex-governador Sérgio Cabral.
Eles são acusados de lavagem de dinheiro desviado de obras públicas no Rio de Janeiro. Também são investigados pelos crimes de corrupção ativa e corrupção passiva, além de organização criminosa. (Com informações do portal Terra e da Globo Nws).