Os donos da empresa JBS, Joesley Batista e o seu irmão Wesley Batista, disseram ter gravado uma conversa na qual o presidente Michel Temer teria dado aval a propina para comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha. As informações foram reveladas pelo jornal O Globo.
De acordo com o jornal, a gravação feita por Joesley é parte de declaração que os controladores da JBS deram à Procuradoria-Geral da República em abril.
O valor que seria oferecido a Cunha é de cerca de R$ 500 mil, segundo a delação.
Segundo o jornal, Temer teria sido gravado em conversa com Joesley indicando o deputado Rocha Loures (PMDB-PR) como o interlocutor para resolver um assunto da J&F, controladora da JBS.
Ainda de acordo com o jornal, na última quarta-feira, os irmãos foram ao gabinete do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), e confirmaram as declarações à PGR. Cabe a Fachin homologar a delação de Joesley Batista e o seu irmão Wesley Batista.
Procurado, o Palácio do Planalto não se manifestou até o momento.
Com informações R7