Da Redação JM Notícia
O vereador Diogo Fernandes resolveu responder o prefeito licenciado Carlos Amastha que comemorou a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias na Câmara Municipal. O texto, proposto pela Prefeitura de Palmas, reduz o investimento na Saúde e na Educação.
“Eu queria entender por que ele está feliz e emocionado [com a aprovação da LDO]. Porque reduziu o investimento na Educação e na área da Saúde?”, questionou o vereador. “Ele não deve estar preocupado porque os netos dele estudam em escola particular e ele quando fica doente se trata no Sírio Libanês”, criticou.
Com a aprovação da LDO, a Saúde do município receberá apenas 15% da receita estimada em R$ 1,32 bilhão. Em 2017 o investimento foi de 17%. A Educação também teve o orçamento reduzido, de 30% para 27%, o que representará uma diminuição de R$ 100 milhões.
Diogo Fernandes também comentou a não aprovação das emendas impositivas, onde os vereadores poderiam destinar 1,2% da Receita Corrente Líquida de 2017 para deliberar projetos no valor de quase R$ 600 mil, obrigando a Prefeitura a realizá-la.
“Eu queria destinar uma emenda para duplicar o trevo da entrada da quadra ARNE 41, que tem acidente toda semana e ele [Amastha] não duplica. A gente ia destinar para ele ter que cumprir, fazendo obra em frente a esta quadra. Será que é por isso que ele está emocionado? Amastha calado é um poeta!”
Para o parlamentar, não há coerência na Câmara para que o prefeito licenciado dê parabéns para os vereadores, pois quatro deles mudaram de posição na hora da votação. “Que coerência? O prefeito deveria trocar a palavra coerência por conveniência pessoal de quatro vereadores que mudaram o voto”, concluiu.