Da Redação JM Notícia
Na semana passada o desenho animado “Star vs. The Forces of Evil” (“Star Vs. As Forças do Mal”), exibido no canal Disney XD dos Estados Unidos, voltou a defender a ideologia de gênero e gerou muita polêmica.
Segundo informações do site ‘EW.com’, o episódio mostrou o personagem de Marco Diaz disfarçando-se como uma princesa chamada Turdina o que levantou um verdadeiro debate entre seus colegas de escola sobre um menino poder ou não poder ser uma princesa.
“Marco está prestes a revelar sua verdade aos alunos quando a Sra. Heinous desabafa a ele, puxando a camisa para revelar um fio de cabelo no peito. Mas as outras princesas defendem Marco”, detalhou EW.com.
Uma das meninas defende o garoto dizendo: “As princesas podem ser peludas”. Outra garota declara: “”Qual o problema dele ser um menino? Ele não tem nada de errado”.
Outra fala clara de ensino de ideologia de gênero foi declarada por outra personagem do desenho que afirmou: “Turdina é um estado de espírito e Marco pode ser uma princesa se ele quiser!”.
Movimento LGBT apoia desenho
O movimento LGBT tem apoiado o desenho “Star vs. The Forces of Evil” que em outro episódio mostrou o primeiro beijo gay em desenho para crianças.
Ao jornal Huffington Post o canal “Queer Voices” (que defende a teoria queer) declarou que a cena do menino se vestindo de princesa “é um momento bonito e que poderia ser extremamente influente para as crianças que estão absorvendo informações sociais sobre o que significa ser um menino ou uma menina – ou qualquer gênero no meio disso – e o que deveria ser possível por causa de como eles se identificam”.
Conservadores criticam a Disney
A associação “American Family” se posicionou contra essa tentativa da Disney de ensinar que homens e mulheres podem trocar de gênero sempre que desejarem.
“A Disney não pode querer assumir o papel dos pais sobre decidir quando confrontar as crianças com estilos de vida alternativos. Não estamos dizendo que é errado que as crianças saibam que os gays e as lésbicas existem, só que os pais é que devem lhes dizer isso”, disse Ed Vitagliano, vice-presidente executivo da associação.
Segundo ele “a Disney não deve invadir o direito e o dever dos pais sobre esse assunto” e tais ensinamentos podem ter “graves e talvez eternas consequências”.