Na semana passada, os deputados da Espanha aprovaram um projeto que modifica o Código Penal para criminalizar atos de grupos pró-vida que sejam realizados na frente de clínicas de aborto.
Foram 204 votos a favor e 144 contrários a um projeto que tem os cristãos como alvo principal, pois todos os grupos organizados contra o aborto são liderados por religiosos que se juntam para orar pelas mulheres que chegam nas clínicas para interromperem a gestação.
O projeto é de autoria do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), que está no governo do país, e visa considerar criminoso o ato de promover, favorecer ou participar de “concentrações nas proximidades de lugares habilitados a interromper gestações”.
Para eles, os grupos pró-vida devem ser criminalizados por “atentado à liberdade ou à intimidade” da mulher.
Caso venha a se tornar lei, o voluntários pró-vida pode ser condenado de 3 meses a 1 ano de prisão.
Uma das campanhas que pode ser criminalizada é o 40 Dias pela Vida, onde voluntários oram silenciosamente em espaços públicos próximos a clínicas de aborto durante 40 dias para que o maior número de bebês sejam salvos dessa indústria do aborto.