Da Redação JM Notícia
O deputado Eli Borges (PROS) criticou a posição do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que moveu uma ação contra a cidade de Palmas por ter impedido o ensino da ideologia de gênero nas escolas municipais.
Ao fazer seu pronunciamento no Plenário da Assembleia Legislativa do Tocantins, Borges lembrou ao procurar que o Poder emana do povo e que a população tocantinense é contra ao ensino de gênero.
“A Câmara, por unanimidade, aprovou aquela votou aquela lei favoravelmente até por que respeitava também o sentimento da maioria neste quesito”, declarou o deputado.
Ao discordar de Janot, o parlamentar lembra que as crianças das séries de ensino mantidas pelo Município ainda estão na fase cognitiva e não sabem discernir entre mandamento, orientação e sugestão.
“Eu entendo que a escola pode ensinar tudo o que quiser, mas é preciso respeitar as faixas etárias. Crianças não estão preparadas para receber estímulos que determinados grupos querem impor”, diz Eli Borges.
Para ele o assunto de ideologia de gênero, através de material pedagógico, traria grandes problemas para as crianças do Ensino Fundamental que foram poupadas de tal conteúdo por conta da lei.
Ainda segundo o parlamentar, era claro e evidente que o objetivo do material era impor a ideologia de um grupo específico para crianças despreparadas para receber esse tipo de ensinamento.
“A única forma de não ter confusão nas salas de aulas e deixando essa temática para as famílias, como diz a Constituição no artigo 227”, declarou o deputado do PROS.
O artigo citado diz: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Defendendo as crianças, Eli Borges se coloca contra a ideologia de gênero e a doutrinação que estão querendo fazer com os pequenos do Ensino Fundamental. Por conta disto, ele apresenta um projeto de lei para incluir um representante dos pais ou tutores de alunos no grupo da rede estadual e municipal de ensino para ajudar na escolha dos livros que serão usados pelas escolas.
“Eu não posso deixar que a escola vire uma fábrica de proteção de grupo, eu não posso concordar, porque amanhã um outro grupo pode querer transformar a escola em uma fábrica de suas pretensões”, declarou o deputado.