Da Redação JM Notícia
O deputado Eduardo Siqueira Campos (DEM) declara que, recebeu através do seu advogado, a informação que seu nome foi excluído do processo relativo à primeira operação da Polícia Federal, ocorrida em 2016, em que o parlamentar foi conduzido coercitivamente para prestar esclarecimentos e teve celulares e computadores levados pelos policiais.
A sua exclusão do processo não repara os danos à sua imagem causados por aquela condução coercitiva, apesar da concordância do Ministério Público Federal e do seu não indiciamento. O deputado não vai citar o nome da operação, por orientação da sua defesa e também em virtude do referido processo correr sob sigilo.
O deputado destaca que por mais de 1 ano e 3 meses viveu sob o manto da culpa, para que depois da investigação, fosse declarada sua inocência.
Sobre os dois depoimentos que prestou nesta quinta-feira, 1, o deputado Eduardo Siqueira Campos informa que foi intimado há 15 dias e prontamente compareceu à sede da PF. Respondeu a todas as perguntas e não se utilizou do direito de permanecer em silêncio para colaborar com a Justiça na elucidação dos fatos em questão.
Tratam-se de situações que apenas precisavam de suas informações, declarações e depoimento. No entanto, o deputado não pode se pronunciar para não atrapalhar as investigações e não descumprir um possível sigilo processual.
Assim como foi inocentado na primeira operação, o deputado Eduardo Siqueira declarou que espera o mesmo desfecho nas demais investigações em que seu nome for citado, pois tem a plena consciência de que não participou de atos de desobediência às Leis.