Delegada arquiva inquérito sobre palestra de sexo oral para adolescentes em Palmas

Da Redação JM Notícia

Em novembro de 2017, uma palestra promovida pela Fundação Municipal da Juventude de Palmas, agitou pais e alunos da Escola de Tempo Integral Anísio Spínola Teixeira, após denúncia de aluna de 14 anos, de que a palestra ministrada na escola  continha conteúdo forte. Segundo a aluna, a palestrante demonstrou a prática de sexo oral, colocando uma camisinha no dedo do garoto e depois lambeu simulando o ato.

“Nesse momento a palestrante rasgou com os dentes os lados da camisinha feminina e colocou na mão da menina, simulando uma vagina, e explicou que quem gostasse de pagar boquete (termo utilizado por ela) que o fizesse com a camisinha, porque nem sempre se sabe onde está colocando a boca, ainda acrescentou que poderíamos utilizar sabores para melhorar o gosto”, relatou a adolescente.

A história sobre o gel lubrificante também foi comentada pela jovem, Shirley. “A palestrante fez uso de um gel lubrificante que segundo ela servia para passar no bumbum e não sentir dores no sexo anal”, completou.

Arquivado

Apesar de todas as polêmicas envolvendo o assunto e revolta dos país, a delegada Ana Carolina Coelho Marinho Braga decidiu arquivar o inquérito, afirmando que entendeu que não houve nenhum delito ou atitude ilícita.

“Embora possa ser questionável a forma de abordagem aos temas da diversidade e conteúdos sobre a prática de atos sexuais a adolescentes, especialmente os de mais tenra idade, não entendemos que o fato em apuração incidiu em prática delituosa, razão pela qual opinamos pelo arquivamento do presente feito e deixamos de efetuar qualquer indiciamento”, expressa Ana Carolina no seu relatório.