O posicionamento do deputado federal Eli Borges (Solidariedade-TO) em defesa do consumidor foi destaque nesta quinta-feira (30) no Plenário da Câmara dos Deputados e na Comissão de Defesa do Consumidor. A ênfase foi na elevação dos preços dos combustíveis, as constantes mudanças nas cobranças de taxas de tarifa de energia e também na tarifa mínima de água cobrada das igrejas, na mesma proporção dos estabelecimentos comerciais.
Eli Borges recordou que as bandeiras tarifárias são uma criação do governo Dilma e acrescentou que “quando criaram as bandeiras, esqueceram que não se criou a diferenciação de salário por períodos do ano para o trabalhador, quem produz também não tem diferenciação de bandeiras em sua renda”, argumentou.
O parlamentar defende que ao invés de impor as bandeiras tarifárias, o governo crie uma ação de conscientização sobre os períodos críticos para a geração de energia e transpareça as condições que elevam os custos na conta de energia do brasileiro.
“O cidadão então conscientizado por uma ação governamental naturalmente iria gastar menos energia. O brasileito não pode sofrer dificuldade financeira porque a sua energia aumentou ou porque a bandeira mudou”, argumenta Eli Borges.
BRK
Já na Comissão de Defesa do Consumidor, Eli Borges destacou a imposição da taxa mínima comercial de águas às igrejas do Tocantins e criticou a ação da concessionária BRK. “No Tocantins temos a BRK, que é uma vergonha, e cobra o nível mais alto da taxa de esgoto. Eles têm uma taxa mínima comercial e a Igreja, que muito pouco usa água, também entrou nessa cobrança”, destacou.
“São invenções. Ora, se o cidadão consumiu 1.000 litros, pague pelo que consumiu. Essas empresas são poderosas e ganham lucro excessivo, enquanto muitas igrejas tem dificuldades financeiras”, observa o parlamentar. O deputado também manifestou preocupação com os constantes aumentos de combustíveis no país e os impactos que podem trazer a economia.