MC Negão Original, um dos nomes mais marcantes do funk brasileiro, construiu uma carreira que vai muito além dos palcos. Ex-pregador pentecostal, ele deixou a vida religiosa após uma crise pessoal e se reinventou como artista, tornando-se um símbolo das periferias. Sua história é um caso que tem chamado a atenção nas redes sociais após entrevista onde ele contou sobre a época de igreja.
Os anos na igreja e a busca por respostas
Negão dedicou parte de sua vida à fé, atuando como pregador em igrejas pentecostais. Seus sermões eram conhecidos pela intensidade, mas, por trás da figura pública, ele enfrentava dúvidas profundas sobre sua vida e fé. “Eu questionava muito, sentia que algo não estava certo”, ele relembra.
A saída controversa e a desilusão
A decisão de deixar a igreja não foi fácil. Negão se sentia desiludido com aa falta de apoio espiritual. “Precisei sair para encontrar minha verdade”, ele afirma. A mudança gerou críticas e choque entre os fiéis, mas foi o primeiro passo para uma nova fase em sua vida.
A ascensão no funk e a conexão com as periferias
Ao se afastar da igreja, Negão encontrou no funk uma forma de expressão e conexão com sua comunidade. Ele se tornou um ícone do ritmo, usando a música para contar histórias de luta e superação. Suas letras refletem a realidade das periferias, conquistando fãs em todo o Brasil.
Espiritualidade e arte: uma nova missão
Hoje, Negão vê sua trajetória como uma missão. Ele acredita que sua história pode inspirar outros a buscarem seus caminhos, seja na fé ou na arte. “A espiritualidade não precisa estar em um templo, está em tudo que fazemos”, ele pondera, mostrando que sua jornada é uma mistura de fé, música e autoconhecimento.