Da Redação JM Notícia
O prefeito Carlos Amastha pode voltar a caminhar junto com a direção da executiva do Partido Progressista em 2018. Eleito em 2012 pelo PP, Amastha saiu da legenda atirando na direção do partido presidido pelo deputado Lázaro Botelho, que em 2014 decidiu apoiar a reeleição do então governador Sandoval Cardoso.
Na época, Amastha saiu atirando contra o deputado Lázaro Botelho, chamando-o de “irresponsável, prematura e autoritária”, a decisão do líder progressista.
JUNTOS: Segundo fonte do JM Notícia, a tendência atualmente é que as duas siglas caminhem juntas em 2018. Amastha (PSB) estaria articulando diretamente com a Executiva Nacional do PP, aliança com o PSB para 2018.
Questionado pelo JM Notícia se haveria está possibilidade de aliança, Robson Ferreira, secretário estadual do PP, afirmou ao JM Notícia que “tudo é possível, e lembrou que a relação entre PP e PSB atualmente, não é muito boa”:
“Tudo é possível. A relação entre o PP e o PSB atualmente, não é muito próxima, mas os principais dirigentes dos dois partidos têm grande facilidade para dialogar”, Robson Ferreira.
Com a possível aliança entre PP e PSB, Amastha já conta com cerca de 12 partidos para a eleição de governador em 2018.
ENTENDA SAÍDA DE AMASTHA
Na época, Botelho firmou compromisso à reeleição do Governador Sandoval Cardoso, no entanto, Amastha saiu do Partido Progressista (PP), em 2014 atirando contra o deputado Lázaro Botelho, chamando-o de “irresponsável, prematura e autoritária”, a decisão do líder progressista.
Em nota divulgada à imprensa à época, a direção estadual do PP, sem citar o nome do prefeito da Capital, disse que apesar de reconhecer a importância das opiniões contrárias dentro de um partido, a não concordância com a decisão da maioria do partido “não dá a ninguém o direito de agredir e desrespeitar nossos dirigentes e filiados. Conviver dentro de uma agremiação partidária ou de qualquer outra forma de organização social requer a submissão as regras que a regem”, diz a nota.
“Assim como o ato de filiação é uma ação livre e voluntária, o pedido de desfiliação também o é, sendo a opção natural daqueles que não conseguem conviver em um ambiente democrático, que não aceitam render-se às decisões da maioria e que colocam suas vaidades e interesses pessoais a frente do interesse coletivo”, disse a nota de Botelho.