Da redação
A fala de Damares veio após um questionamento da deputada federal Alice Portugal (PCdoB), que destacou a “cultural milenar do preconceito” e perguntou se a ministra defende que a mulher seja submissa no casamento.
“Estou dizendo que todas as mulheres devem abaixar a cabeça para o patrão, para o agressor? Não. Mas dentro da minha concepção cristã, a mulher no casamento é submissa ao homem e essa é uma questão de fé”, destacou Damares.
“Isso não me faz menos capaz de dirigir este ministério. Isso não me faz mais incompetente. É uma questão de fé dentro do meu segmento”, completou a ministra.
No início da sessão, Damares mostrou uma apresentação com todos os detalhes da atuação do ministério em relação às políticas para mulheres. “Está todo mundo perguntando que ministério é esse, eu começo a dizer em todos os lugares que é o mais extraordinário, espetacular e lindo ministério do governo Bolsonaro”, comentou.
Entre os objetivos da pasta elencados por Damares estão algumas mudanças no canal de denúncias 180, como incluir redes sociais e aplicativos de mensagem de texto nessa comunicação. “Programas de governos anteriores que estão dando certo vão continuar”, ela afirmou.
Questionada por alguns parlamentares sobre políticas públicas relacionadas ao aborto, a ministra reiterou sua posição contrária, mas disse que isso “não vai nortear” o ministério.
“Não vou fazer essa discussão, é uma discussão do parlamento”, disse Damares. “A política pública com relação ao aborto é desenvolvida pelo ministério da Saúde, então deixa o ministro Mandetta lá cuidando disso, eu vou cuidar de mulheres, vou lutar para que a gente salve mulheres”.
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