Após o sucesso obtido nas eleições de 2018 ao alcançar marca de 1,3 milhão de votos na na disputa pela presidência, o ex-deputado Cabo Daciolo comentou sobre os planos para o futuro em entrevista ao UOL.
O ex-deputado federal profetiza que ainda será presidente da República e cogita a possibilidade de disputar a Prefeitura do Rio de Janeiro em 2020.
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A campanha eleitoral do ano passado o fez conhecido nacionalmente, mesmo filiado a um partido nanico — o Patriota — com poucos recursos financeiros.
Defensor das candidaturas avulsas, ele espera “a porta ser aberta por Deus” para levar adiante uma nova tentativa eleitoral.
Partidos
Daciolo, que iniciou sua carreira política no PSOL, se diz fora do Patriota, mas explica que ainda precisa ir a Brasília formalizar a desfiliação. Ele afirma ter recebido e recusado convites para ocupar cargos em secretarias, mas não revela de quais governos. “Ninguém está dando cargo e cadeira porque você é bonzinho. Eles querem você do lado, têm um propósito. Essa política que adotam não me agrada.
A recusa em comandar o Prona também teria relação com a intenção do ex-deputado de se candidatar a prefeito do Rio em 2020. Como seria impossível registrar a legenda a tempo de disputar as eleições municipais, ele teria de buscar outra sigla para participar do pleito de outubro. O Rio é um grande desafio. Eu acho que o cenário do Rio de Janeiro é bem interessante. Esse caos do Rio reflete de forma negativa para a nação. Da mesma forma que uma solução para o Rio de Janeiro traz soluções diretamente para a nação. Seria um passo, seria um caminho, temos que orar para visualizar isso. Enquanto não acerta com uma legenda, Daciolo torde para que a proposta de liberação de candidaturas avulsas avance no país. “[Sou] muito a favor [das candidaturas avulsas]. Esse é o caminho da transformação política. Acredito em pessoas, mas não acredito em partido.”
Bolsonaro
“Governo Bolsonaro oprime o povo”
Na opinião do bombeiro da reserva, o governo Jair Bolsonaro (sem partido) decepciona e o presidente deveria rejeitar o liberalismo econômico do ministro Paulo Guedes.”Bolsonaro era um dos poucos parlamentares que eu conversava dentro do Congresso Nacional. Ele sempre foi contra essas reformas que fez. Por que agora ele é a favor? O que mudou? Esse cenário de reforma mudou o quê no bolso do trabalhador, do povo? Onde está o aumento de emprego, onde está a diminuição da extrema pobreza? Então, esse não é o caminho correto. Estão oprimindo ainda mais o povo.“