Cursos técnicos têm bom crescimento no mercado de trabalho
Os cursos de ensino técnico estão
tornando-se cada vez mais populares e aceitos. A projeção é que essa modalidade
de educação ganhe ainda mais adesão de jovens e adultos que não ingressaram no
ensino superior ou sirva como segunda opção para quem não conseguiu colocação
no mercado de trabalho após concluir a graduação.
Afinal, diante da concorrência para conseguir um emprego, o curso técnico pode
ser uma saída estratégica para a recolocação profissional.
O curso tem duração média de dois
anos e as mensalidades, normalmente, são acessíveis, principalmente quando há bolsas de
estudos que possibilitam que o estudante se qualifique pagando menos
de R$200 por mês. Quem seguiu essa estratégia foi a jornalista baiana Irina
Vieira, de 29 anos, que ingressou no curso
técnico de Radiologia após não conseguir emprego formal na área da comunicação
social. “Acho mais rápida a entrada no mercado de trabalho após um
curso técnico porque tem o encaminhamento para o estágio e para a área de
trabalho, pois eles indicam o aluno”, conta.
Para reforçar o acesso a essa
modalidade, o Ministério da Educação (MEC) lançou, nesta terça-feira (8), o
programa federal “Novos Caminhos”, que visa estimular o ensino técnico no
país. Segundo o MEC, estão previstos editais em apoio a projetos de iniciação
tecnológica que somam R$ 5 milhões cujos os recursos já estão previstos para o
orçamento de 2020.
“Umas das coisas que temos que
fazer é quebrar o preconceito contra trabalhador técnico. Muitos cursos
técnicos permitem uma renda superior à de alguém formado em um curso superior
que não tem foco na realidade”, declarou o ministro da educação Abraham
Weintraub, durante o lançamento do projeto.
Além da abertura de novas vagas para cursos técnicos, o programa pretende capacitar e incrementar o treinamento de 40 mil professores com educação técnica, tanto presencial quanto a distância, e regularizar 11 mil diplomas de quem se formou até 2016. De acordo com o ministério, a proposta é atender 3,4 milhões de pessoas até 2023, entre elas os estudantes que fazem o ensino médio e os jovens e adultos que não trabalham e não têm formação.
Fonte: Agência Educa Mais Brasil