A Crucificação, um método de execução lenta e dolorosa e fatal em que uma vítima é amarrada ou pregada a uma grande viga de madeira e deixada por vários dias até a morte por exaustão e asfixia , foi inventada pelos persas em 300 aC, e aperfeiçoado pelos romanos em 100 a.C.
Os seguintes detalhes sobre a crucificação foram reunidos pelo Dr. C. Truman Davis.
1. É a morte mais dolorosa já inventada, excruciante!
2. Era restrita inicialmente aos piores criminosos
3. Jesus foi despojado de suas vestes que foram divididas entre os guardas romanos – Salmos 22,19 – “Repartem entre si as minhas vestes e sobre minha túnica tiram a sorte”.
4. A crucifixão deu a Jesus uma morte lenta, extremamente dolorosa, agonizante.
5. Os joelhos foram flexionados a 45 graus e forçado a suportar Seu peso com os músculos da coxa, e por não ser uma posição anatômica, em poucos minutos leva a cãibras nos músculos da coxa e panturrilhas.
6. O peso de Jesus estava todo em Seus pés, com os pregos nEles cravados. Assim com o estiramento dos músculos dos membros inferiores, o peso do Seu corpo era transferido para os pulsos, braços e ombros.
7. Em alguns minutos após ser colocado na cruz, Seus ombros foram deslocados e alguns minutos mais tarde, Seus cotovelos e pulsos também se deslocaram.
8. O resultado deste deslocamento dos membros superiores levou a um alongamento de 22,8cm em Seus braços, como se vê nitidamente no Santo Sudário.
9. Nas profecias há citações em Salmos 22,15 – “Como água sou derramado, deslocam-se todos os meus ossos.”
10. Após o deslocamento dos pulsos, cotovelos e ombros, o peso de Seu corpo sobre os membros superiores levou à tração do músculo peitoral maior em seu tórax.
11. A força da tração causou deslocamento da caixa torácica para cima e para fora. Seu tórax se manteve em posição respiratoria de inspiração máxima e para poder respirar, Jesus requeria um esforço supremo de Seu corpo.
12. Para respirar, Jesus tinha que empurrar os pregos nos Seus pés para baixo, para poder levantar seu corpo permitindo que a caixa torácica se movimentasse para dentro e para fora para expirar o ar dos pulmões.
13. Seus pulmões estavam em posição constante de inspiração máxima. A crucifixão é uma catástrofe médica.
14. Jesus não podia facilmente se mover em torno dos pregos pois os músculos de suas pernas, dobrados a 45 graus, estavam extremamente fatigados, com cãibras severas e numa posição anatomicamente comprometida.
15. Diferente do que se vê nos filmes sobre a Crucifixão, Jesus se movimentou inúmeras vezes na cruz, aproximadamente 30 cm, pois fisiologicamente se viu forçado a se mover para baixo e para cima para poder respirar.
16. Este processo de respiração Lhe causou uma dor excruciante e um absoluto temor de asfixia.
17. Na sexta hora da Crucifixão, Jesus estava cada vez menos capaz de suportar Seu peso e Suas pernas. Suas coxas e os músculos das panturrilhas se tornaram extremamente fatigados. Houve aumento do deslocamento dos pulsos, cotovelos e ombros, com elevação da parede do tórax, tornando Sua respiração mais e mais difícil, tornando-O severamente dispneico.
18. Os movimentos para cima e para baixo na cruz para poder respirar causaram dor intensa nos pulsos, pés, ombros e cotovelos deslocados.
19. Os movimentos se tornaram menos frequentes e Jesus se tornou extremamente exausto, mas o terror iminente da morte por asfixia forçou-O a continuar os esforços para respirar.
20. Os músculos dos membros inferiores evoluiram com cãibras intensas devido ao esforço para levantar as pernas com intuito de elevar Seu corpo e poder assim respirar, no comprometimento anatômico em que Se encontrava.
21. A dor dos nervos medianos dos pulsos, dilacerados, explodiam a cada movimento.
22. Jesus estava coberto de sangue e suor.
23. O sangue foi resultado da flagelação e o suor foi resultado de Seu violento e involuntário esforço para tentar respirar. Além disso, estava completamente nu e o chefe dos judeus, a multidão e os ladrões que estavam ao Seu lado, zombavam, blasfemavam e riam dEle, na presença de Sua mãe.
24. Fisiologicamente, o corpo de Jesus estava sendo submetido a inúmeros eventos catastróficos e terminais.
25. Como Jesus não conseguia manter uma ventilação adequada pelos pulmões, Ele entrou num estado de hipoventilação.
26. Seus níveis de oxigênio começaram a cair evoluindo para hipóxia, e devido à restrição dos movimentos respiratórios os índices de dióxido de carbono (CO2) começaram a se elevar levando à Hipercapnia.
27. O aumento dos níveis de CO2 estimularam o coração a bater mais rápido para tentar aumentar a entrada de oxigênio e a remoção do CO2.
28. O centro respiratório no cérebro de Jesus enviou mensagens urgentes aos Seus pulmões, para respirar mais rápido e Jesus começou a se tornar ofegante.
29. Seus reflexos fisiológicos faziam com que ele respirasse de forma profunda e involuntária, movimentando-Se para cima e para baixo na Cruz de forma rápida apesar da dor excruciante. Os movimentos agonizantes começaram em minutos, para delírio da multidão que dEle zombava, dos soldados romanos e do Sinédrio.
30. Contudo, devido ao cravamento de Jesus na cruz e o aumento da exaustão, Ele foi incapaz de aumentar a demanda de oxigênio para Seu corpo ávido de oxigênio.
31. Os quadros de hipóxia e hipercapnia levaram o coração a bater cada vez mais rápido evoluindo para taquicardia.
32. Os batimentos cardíacos de Jesus cada vez mais rápidos, atingiram provavelmente 220 batimentos/minuto que é o máximo batimento possível para um ser humano.
33. Jesus não havia bebido nada nas últimas 15 horas, provavelmente desde as 18hs da véspera e suportou uma flagelação que quase o levou à morte.
34. Ele sangrou por todo o corpo seguindo-se à flagelaçao, à coroação de espinhos, aos pregos em seus pulsos e pés e às lacerações que se seguiram ao espancamento e quedas.
35. Jesus já estava muito desidratado e sua pressão sanguínea começou a cair muito.
36. Sua pressão deveria estar provavelmente em 80/50mmHg
37. Ele estava na primeira fase do choque, com hipovolemia, taquicardia, taquipneia e hiperhidrose.
38. Por volta de meio dia o coração de Jesus provavelmente começou a falhar.
39. Os pulmões de Jesus provavelmente começaram a se encher de liquido, causando edema pulmonar.
40. Este fato só serviu para aumentar sua respiração que já estava severamente comprometida.
41. Jesus estava em Insuficiência cardíaca e falência respiratória.
42. Jesus disse, “Tenho sede” porque Seu corpo estava clamando por líquidos.
43. Jesus estava desesperadamente necessitando de infusão venosa de sangue, plasma e líquidos para salvar Sua vida.
44. Jesus não podia respirar corretamente e foi lentamente se sufocando até a morte.
45. Neste momento provavelmente Jesus desenvolveu um hemopericárdio.
46. Plasma e sangue se acumularam no espaço que envolve o coração, chamado pericárdio.
47. Este líquido ao redor do coração causou um tamponamento cardíaco, impedindo também que o coração batesse corretamente.
48. Devido ao aumento da demanda do coração de Jesus e ao avanço do quadro de hemopericárdio, Jesus provavelmente sofreu uma ruptura cardíaca. Seu coração literalmente explodiu, e esta foi provavelmente a causa da morte.
49. Para retardar o processo de morte os soldados colocavam um pequeno assento de madeira na cruz, que permitiria a Jesus o privilégio de suportar Seu peso no sacro.
50. O efeito deste assento é que poderia levar até nove dias para morrer na cruz.
51. Quando os romanos queriam acelerar a morte, eles simplesmente quebravam as pernas da vítima, causando uma sufocação em minutos. Este proceder era chamado de crurifragium.
52. Às três horas da tarde, Jesus disse “Tetelastai”, que significa, “Está consumado”. E neste momento, entregou Seu espírito e morreu.
53. Quando os soldados vieram até Jesus para quebrar Suas pernas, Ele já estava morte. Nenhum osso de Seu corpo será quebrado, em cumprimento à profecia. (Salmos 34,21)
54. Jesus morreu após seis horas de agonia, da mais excruciante e terrível tortura já inventada.
55. Jesus morreu para que pessoas como você e eu pudéssemos ir para o Céu. Tudo o que Ele lhe pede é amá-Lo, ser Seu Senhor, Seu Deus com todo o seu coração e sua alma e com todas as forças de sua mente.