Redação JM Notícia
Grupos de extrema esquerda queimaram duas igrejas no Chile, uma delas a centenária Igreja da Assunção, em Santiago, onde é possível ver os manifestantes comemorando a derrubada do prédio em chamas.
Os vândalos encapuzados gritavam “deixa cair, deixa cair” e imagens do interior da igreja mostra pichações com a escrita “morte ao Nazareno”. O segundo templo incendiado foi a Igreja evangélica Carabineros.
A manifestação era em comemoração a um ano dos protestos que aconteceram no Chile em 2019. Mas na visão de muitos políticos e líderes cristãos, o ódio ao cristianismo mostra a verdadeira face dos grupos de esquerda.
“O Chile está caminhando para perder as bases que o tornaram o país com melhores índices de desenvolvimento da América Latina. Cristofobia existe mas a esquerda diz que não. Enquanto isto o progressismo segue destruindo tudo o que toca”, escreveu no Twitter o ministro Julio Cesar.
O padre Adriano Zandoná também comentou o tema com pesar. “INFELIZMENTE É REAL! Extremamente lamentável o q acontece no Chile, onde inúmeras Igrejas estão sendo queimadas por vândalos. A Cristofobia continua acontecendo até os tempos atuais… Rezemos p irmãos(as) cristãos do Chile, que enfrentam essa dura prova imposta à sua fé.”
O deputado federal Pastor Marco Feliciano também usou o Twitter para falar sobre o caso e cobrou uma declaração do Papa Francisco que vem criticado o governo federal pelos incêndios da Amazônia e Pantanal, mas não emitiu, até o momento, nenhuma palavra sobre os ataques contra igrejas no Chile.
“Aguardando ansiosamente o pronunciamento do @Pontifex_pt Papa Francisco sobre as igrejas incendiadas no Chile, no tal ‘aniversário da revolta’! Minha solidariedade aos cristãos Chilenos! E ainda há quem diga que Cristofobia é uma invenção protestante!”