Da redação
Não apenas uma ou duas pessoas, mas uma vila inteira isolou Nguyen * e sua esposa passando fios de isolamento com cordas em torno de sua casa e forçando-os a sair de sua aldeia no norte do Vietnã.
Nguyen e sua esposa recentemente deram suas vidas a Cristo e se afastaram do culto aos ancestrais, mas as autoridades locais e toda a vila ficaram furiosos com isso. Os aldeões arremeteram contra eles e exigiram que negassem a Cristo, mas eles recusaram.
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Por mais de duas horas foram arrastados em estrada pedregosa, ridicularizados, amarrados com cordas, severamente espancados ao serem puxados para a entrada da aldeia, forçando-os a sair.
Os membros da igreja souberam o que aconteceu com eles e imediatamente os levaram para um hospital próximo, onde foram tratados por três dias.
O pastor de Nguyen conversou com as autoridades locais e pediu a família de volta à aldeia. Apesar de terem sido aceitos de volta, todo dia era uma tortura para Nguyen e sua esposa. Eles foram continuamente ameaçados e amaldiçoados por causa de sua nova fé em Cristo.
Recentemente, Phouc*, a filha de Nguyen, de apenas 6 anos, foi atingida por outro vizinho na cabeça que ainda lhe deu um soco no estômago. Em poucos dias, Phouc perdeu o apetite e vomitava constantemente. Ela ficou muito doente com severas dores de cabeça e estômago e teve que ser levada às pressas para o hospital. Phouc entrou em coma devido a traumatismo craniano e hemorragia no estômago. Depois de um mês em coma, Phouc recuperou a consciência, mas não conseguiu lembrar-se de nada nem reconhecer seus pais. Ela ainda permanece internada e com falhas na memória.
Você pode ajudar
O Vietnã é o 20º país na Lista Mundial da Perseguição 2019 e faz parte do Sudeste Asiático, região extremamente perseguida por budistas extremistas e outros fatores. Para ajudá-los a resistir e permanecer firmes na fé em Jesus, a Portas Abertas lançou a Campanha Capacitação para Cristãos no Sudeste Asiático. Em países dessa região (como Vietnã, Laos, Bangladesh, Sri Lanka), 70% da perseguição envolve cristãos que deixaram o budismo, religião predominante no país. A campanha visa levar treinamentos de preparação para a perseguição e uma doação permite que um cristão desta região seja capacitado durante 8 meses.