Por Wagner Hertzog
Pessoas que se dizem cristãs, mas professam simpatia por ideologias notoriamente anticristãs – como o marxismo-leninismo –, estão espiritualmente deficientes, e precisam ser imediatamente repreendidas, porém com toda a benevolência.
O marxismo – em seções muito específicas e parciais de sua teoria – pode até parecer relativamente bom, especialmente na parte em que parece defender os pobres e os oprimidos, e tomar partido dos vulneráveis e dos marginalizados. Isso, no entanto, serve apenas para ludibriar os ingênuos e os incautos.
As diferenças entre o nazismo e o socialismo, por exemplo, são insignificantes. Isso porque boa parte da ideologia nacional-socialista era inspirada no marxismo. Adolf Hitler considerava-se o único grande intérprete de Karl Marx e de sua doutrina. Nazismo, no final das contas, era uma forma de socialismo. A nomenclatura do partido nazista – cuja sigla era NSDAP – em alemão, era Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei, o que significa Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães.
+ Hernandes Dias Lopes faz alerta à nação: “cuidado com o comunismo”
O socialismo marxista nada mais é do que coletivismo em nome da classe social, enquanto o nacional-socialismo alemão era coletivismo em nome da raça. O segundo tornou-se execrável porque é abjeto até mesmo na teoria, enquanto o primeiro possui ensinamentos que, na teoria não parecem – à princípio –, tão terríveis.
No entanto, quando estudamos o socialismo na prática, percebemos quão nefastas estas experiências foram. As ditaduras socialistas caracterizaram-se por ser as mais brutais, cruéis e sádicas que já existiram em toda a história. Até ditaduras militares de extrema-direita, ou teocracias totalitárias islâmicas, por comparação, ficam parecendo parquinhos de diversões para crianças.
Ditaduras socialistas tem um agravante – todas elas promoveram assiduamente a perseguição a cristãos, banindo-os, confiscando suas propriedades, ou exterminando-os diretamente.
Mas por que isso acontece?
É fundamental entender que o socialismo, que é a primeira fase para a implantação do comunismo, e seu evangelho, o marxismo, são religiões políticas, de caráter satânico. O marxismo é – em sua essência –, ateu, e não admite nenhuma transcendência. Para a doutrina marxista, esta vida é tudo que existe. Baseado nesta prerrogativa, quando socialistas tomam o poder, eles buscam erradicar as religiões, especialmente o cristianismo, porque desejam ser considerados a autoridade máxima na sociedade que governarão. Para serem considerados a autoridade suprema, portanto, empenham-se avidamente em erradicar e extinguir violentamente todo e qualquer traço de religiosidade. O ditador socialista, como pretende ser absoluto, não quer ter a sua autoridade competindo com a de Deus.
Isto está enraizado no desejo satânico de Satanás de substituir a Deus. É o que o marxismo aplica – por ser uma religião secular satânica – sempre que sai da teoria para a prática, no mundo real. O Messias Cristo Jesus é substituído pelo estado, e Jeová Deus, o Criador Celestial, é substituído pelo ditador. Não é sem motivo que o estado tem se tornado uma espécie de “deus” moderno, sendo arduamente defendido por determinadas seitas políticas, e políticos tem sido frequentemente venerados como se fossem deuses gloriosos e sacrossantos. É Satanás instigando os seres humanos ao pecado da idolatria. Até mesmo ditadores cruéis como Fidel Castro são amplamente idolatrados por seitas seculares, que defendem determinadas doutrinas políticas.
Infelizmente, uma humanidade idólatra, saturada de ímpios impenitentes e ególatras, mostra a cada dia como ela está afastada do Criador, em direção à sua própria destruição. Cristãos que defendem o marxismo – ou qualquer seita secular política, por mais “coerente” e “humanitária” que pareça – devem ser chamados para retornar à razão. Cristo Jesus e o Pai Celestial não estão na política mundana dos seres humanos, que existe para atender aos desmesurados desejos de poder de homens, em sua maioria malignos, devassos e egoístas, que nada são a não ser pó debaixo dos pés do Criador. Eles vão vilipendiar, recriminar e escarnecer dos que vivem pela fé, porque existem para a sua própria destruição, que se aproxima, a passos largos (Apocalipse 11:18).