Após a eleição de Lula à presidência do Brasil, o cenário pós eleição para a economia, para jornalistas de direita, a imprensa conservadora e para a própria igreja no país não é nada animador de acordo com os últimos acontecimentos. É bom destacar que nas últimas semanas, jornalistas influentes no Brasil como Rodrigo Constantino, Paulo Figueiredo e Zoe Martinez estão afastados “por tempo indeterminado” da programação da JP, por supostas notícias falsas e comentários abusivos pela emissora, sobretudo contra os Poderes constituídos e a organização dos processos democráticos do país.
Quem pensa diferente e tece comentários contrários disparando críticas em desfavor do novo governo é alvo de censura e tem os seus meios digitais bloqueados e censurados, a exemplo de Nikolas Ferreira e Bia Kicis entre outros. Há uma clara intimidação a voz diferente, há uma certa intimidação e a tendência é que essas vozes diferentes se calem com o decorrer do tempo e predomine o pensamento da esquerda no Brasil.
No entanto, no meio desse caminho há as igrejas cristãs que não aceitam algumas visões e ideologias que a esquerda tanto prega e já trabalha para implantar seus dogmas na nação. A igreja no Brasil, assim como está sendo na Nicarágua, poderá caminhar em breve para um cenário de perseguição e contestação de suas mensagens bíblicas, que contrariem o pensamento e viés ideológico da esquerda.
Nicarágua
Na Nicarágua, a perseguição do Governo teve início com perseguições e posteriormente a censura a imprensa tradicional, como já ocorre no Brasil. Logo em seguida, a Nicarágua investiu contra as rádios católicas em uma campanha contra a presença da própria Igreja no país.
De acordo com informações do Portas Abertas, atualmente as igrejas estão sendo chamadas de “inimigas do Estado” e atacadas por líderes do governo.
Reflexos no Brasil
O Governo do presidente Lula possui visões similares ao da Nicarágua, ou seja, a igreja, os cristãos, os conservadores podem caminhar para o mesmo rumo no país, ou seja, serem criminalizados.
O petista Luiz Inácio Lula da Silva disse durante um comício realizado em agosto de 2022, no Vale do Anhangabaú (SP), que é a favor do Estado Laico e que não precisa de pastores e padres.
“Quero dizer para vocês: eu,
Luis Inácio Lula da Silva, defendo o Estado laico. O Estado não tem que ter religião, todas as religiões têm que ser defendidas pelo Estado. Mas também quero dizer: as igrejas não têm que ter partido político, porque as igrejas têm que cuidar da fé e da espiritualidade das pessoas, e não cuidar de candidatura de falsos profetas ou de fariseus que estão enganando esse povo inteiro,” declarou Lula.