Da Redação JM
Um colaborador da Portas Abertas responsável pelo apoio direto aos cristãos do Oriente Médio foi informado que a igreja líbia está muito abalada com os recentes acontecimentos – cristãos etíopes foram mortos por militantes do Estado Islâmico, espalhando o clima de insegurança e tensão por todo o país.
Os cristãos na Líbia pediram para que irmãos no Brasil e ao redor do mundo dediquem um tempo de oração por eles após o terrível assassinato de dois grupos de cristãos etíopes no país na semana passada.
“Por favor, ajudem-nos na Líbia com suas orações. Especialmente as congregações de migrantes de língua árabe precisam de intercessão. Essas igrejas são frequentadas principalmente por cristãos etíopes e eritreus. Depois do tiroteio e decapitação de 20 irmãos etíopes no início deste mês, muitos deles estão assustados, desanimados e decepcionados. Ore para que o Senhor nos fortaleça em nossa fé neste tempo de forte perseguição.”
Fonte: Portas Abertas
Igreja Batista é atacada por muçulmanos e mata pelo menos 40 cristãos, na Nigéria
Pelo menos 40 pessoas foram mortas, após um massacre brutal a uma comunidade cristã Batista na Nigéria.
Homens armados (provavelmente membros de tribos Fulani) invadiram Godogodo no estado de Kaduna, Nigéria – um assentamento predominantemente cristão – no último sábado (15). O incidente ocorreu após assassinatos anteriores na mesma aldeia.
Além dos mortos e feridos neste ataque recente, centenas de pessoas foram expulsas de suas casas e igrejas também foram destruídas.
Moradores da aldeia disseram que o massacre aconteceu pouco depois de alguns jornalistas terem passado por lá para fazer uma matéria sobre um ataque com facões que havia matado oito pessoas no final de setembro, segundo relatórios da agência cristã ‘Morning Star News’.
Uma testemunha do ataque, Peter Atangi, viu seus quatro filhos sendo mortos pelos pastores Fulani [grupos de extremistas islâmicos que perseguem cristãos na Nigéria].
“Os pastores vieram à noite, no sábado [15 de outubro]. Eles invadiram nossas casas depois de atacar um posto de controle militar. Eles usavam armas sofisticadas, além de facões, facas e paus. Assim que eles chegaram, começaram a atirar indiscriminadamente e começamos a correr em direções diferentes”, disse ele.
“Eles atiraram e mataram meus quatro filhos. Enquanto corríamos para salvar nossas vidas, eles também atearam fogo em nossas casas. Muitos estão desabrigados agora”, acrescentou.
O pastor Isaac Balason, da Igreja Batista Nasara, em Godogodo, falou com a agência ‘Morning Star News’ pelo telefone durante o momento ataque.
“Agora são 20:30 e o ataque está acontecendo”, disse ele. “Não temos certeza se vamos sobreviver a isto. Por favor, estejam em oração conosco”, pediu.
Solomon Musa, advogado e presidente da União Popular do Sul de Kaduna, disse em uma conferência de imprensa na última segunda-feira (17), que os residentes locais identificaram pelo menos 40 pessoas que morreram.
Ele disse: “A comunidade Godogodo voltou a sofrer um ataque feroz, aterrador, brutal, selvagem e bárbaro por parte dos pastores Fulani sem qualquer motivo aparente, no último sábado, 15 de outubro de 2016”, disse ele. “Até agora, os moradores conseguiram identificar pelo menos 40 corpos, além de vários outros cadáveres queimados, o que dificulta o reconhecimento”.
De acordo com Solomon quase todas as casas da aldeia foram queimadas.
“A selvageria e barbárie do ataque é inacreditável”, disse ele. “No entanto, os governos federal e estadual parecem permanecer tranquilos e evasivos. Fomos abandonados e negligenciados”.
Rev Thomas Akut, da Igreja Evangélica ‘Winning All Good News’, em Godogodo disse que o ataque expulsou todos os 245 membros de sua igreja.
“A maioria das aldeias ao redor de Godogodo foram destruídas e milhares de cristãos foram expulsos de suas casas”, disse ele, observando que considera que este ataque é parte de uma guerra islâmica contra os cristãos.
“Esta é uma jihad”, disse ele. “É uma guerra santa islâmica contra cristãos na parte sul do estado de Kaduna”.
A organização cristã ‘World Watch Monitor’ relatou que mais de 300 pessoas – a maioria sendo cristãs – foram mortas em ataques de pastores Fulani nos últimos cinco meses e mais de 5.000 pessoas foram expulsas de suas aldeias.
Outro pastor nigeriano, Rev Agostinho Akpen Lev, disse ao site da organização: “Este é outro jihadista, assim como o Boko Haram no nordeste do país. Os terroristas transportam armas sofisticadas, às vezes até usam armas químicas em nossas comunidades. Eles atacam muitas vezes durante a noite, quando as pessoas estão dormindo. Eles atacam pessoas indefesas e vão embora. Eles têm claramente um objetivo: Acabar com a presença do cristianismo e assumir as terras”. FONTE: GUIAME, COM I