Segundo relatórios da Portas Abertas, o cristão norte-coreano Hyeon Soo Lim, que foi condenado à prisão perpétua na Coreia do Norte, no mês de dezembro, era um missionário ativo no país, onde fornecia abrigo, alimentos e outros benefícios aos refugiados que viviam em condições precárias.
Além disso, desde 2013, ele ministrava a Palavra, convertendo muitos ao cristianismo, o que despertou a atenção dos agentes do governo de Kim. Fontes locais dizem que ele havia organizado a abertura de 500 igrejas clandestinas. Lim foi preso, torturado e acusado de tentar derrubar o governo norte-coreano.
Segundo a mídia estatal, as autoridades fizeram de tudo para tentar a pena de morte, mas o tribunal impôs a sentença de prisão perpétua quando o líder religioso ‘confessou’ estar ‘sinceramente arrependido’. Até mesmo a mídia secular comentou que, muito provavelmente, Lim foi forçado a dizer estas palavras. Apesar da detenção e de tantas outras formas de lutar contra o cristianismo, o governo norte-coreano não venceu essa guerra e a igreja permanece viva há quase 70 anos, debaixo da perseguição. Hoje, cerca de 400 mil cristãos ainda professam a fé cristã de forma secreta, na Coreia do Norte.