Prof. Pr.Gutemberg Pimentel
Já é sabido por muitos, que, “um conto é um texto narrativo centrado em um relato referente a um fato ou determinado acontecimento. Sendo que este pode ser real, podendo também ser fictício, ou seja, algo resultante de uma invenção”. E, partindo desse pressuposto, há um livro que vem polemizando no entre-sala das Escolas no Brasil, sob o título: “ENQUANTO O SONO NÃO VEM”, que sugere o matrimônio entre um pai e a filha, expostamente narrado em um conto.
A obra é de José Mauro Brant, o qual com toda sutileza, veio jeitosamente agasalhando mais um embaraço, além da desnecessária ideologia de gênero em outros livros de diferentes autores, também já fornecido pelo MEC; e por esse último, chega agora mais um encutimento para o imaginário de um público de alunos do PENAIC, nos primeiro ao terceiro ano do Ensino Fundamental com idades entre 6 e 8 anos. No livro, Mauro apresenta um conto intitulado “A TRISTE HISTÓRIA DE EREDEGALDA” [de Erê – o intermediário entre o iniciado e o orixá; e Erê quer dizer nesse ritual: “brincadeira, divertimento” + Degalda – fig. astuta, a que age ou pensa com sagacidade = a que brinca com os orixás agindo e pensando por seu intermédio com astuta e sagacidade], pois, esse conto fala de um rei que pede uma das três filhas em casamento, e no final, dada à tamanha pressão, uma delas acaba aceitando o convite do pai para se casar. Isto é, a filha por nome, Eredegalda.
Como o conto em análise, é um expressivo pensamento de José Mauro Brant que o MEC oferece para crianças entre 6 e 8 anos; digo, porém, que, seu pensamento ali, é uma espécie de visão da mente. E nessa ideia forjada por ele próprio, a mente desse autor despeja no conto, sementes das ações de pais perversos para cativar a mente de infantes por um caminho de despertar para a adultização infantil do jeito mais sofredor e incomum para a vida de uma filha junto ao seu pai.
E, como se não bastasse o arrepilante cenário de muitos lares desestruturados no Brasil, onde muitos dentre eles, estão os pais que abusam das próprias filhas; o MEC vem agora por ocasião da leitura desse conto: “A Triste História de Eredegalda” para o entre-sala da escola, ou em qualquer outro ambiente de aprendizagem aos que tenham sido vítimas ou não, e infelizmente acessem a leitura daquele conto, pode-se esperar sim, uma reação negativa de outras crianças com problemas, e isto seria de um sofrimento esmagador, a criança ter que relembrar dos abusos de seu infame pai passando pelo imaginário da menina(o) quando lhe for provocada o despertar da lembrança, por comparar-se a si mesma com a história do citado conto, à medida que individualmente vai lendo ou que simultanemante, a professora lhe auxilie na leitura.
Diante disto, vêm como apoiadores, os desafeiçoados hedonistas deste século (da doutrina filosófica-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana). Dai eles questionam… Ora, duas pessoas que se amam não deveriam se comprometer uma com a outra? Certamente, e as pessoas fazem isso o tempo todo. Mas não necessariamente chamamos isso de casamento. Existem muitos tipos de compromisso amoroso que não o casamento. Amigos estão comprometidos uns com os outros, um pai está comprometido com um filho e/ou filha, e os avós estão comprometidos com os netos. Todos esses exemplos são formas de amor. Todos eles exigem compromisso. Nenhum desses compromissos é casamento.
Todas as pessoas tem o direito de se casar, contanto que permaneçam dentro da lei. Você não pode casar se já for casado; não pode casar com um parente próximo; um adulto não pode casar com uma criança; você não pode casar com seu animal de estimação. Quanto a esse descuidado pensar, assim nos enfatiza a Palavra de Deus em oposição: “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor” ( por Isaías 55:8 ).
Prof. Pr.Gutemberg Pimentel – Da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Arraias-TO.
Escritor do livro: “Filhos Herança do Senhor Cuidado Especial”.
Relator do CONECC – Conselho de Educação e Cultura da CIADSETA.