Convenção Batista se prepara para excluir Igreja que consagrou pastora lésbica, diz membro

Em 25 de fevereiro, a Primeira Igreja Batista em Bultrins, localizada em Olinda, no Recife, realizou a ordenação de sua primeira pastora, Adriana Carla Alves e Silva, que se identifica como lésbica. A ordenação foi acompanhada pelo pastor Paulo Cesar Pereira, líder da igreja.

Através das redes sociais, a ordenação da pastora Adriana Carla foi anunciada com linguagem neutra. “Com imensa alegria e gratidão, compartilhamos com todas e todos o convite para o Concílio da nossa amada irmã Adriana Carla Alves e Silva”, escreveu a igreja. A Primeira Igreja Batista em Bultrins é associada ao Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC) e outras entidades nacionais.

Repercussão

O fato repercutiu no Brasil e o segmento evangélico conservador tratou de repudiar o ato. Pastores e líderes evangélicos trataram de explicar que a igreja em questão não faz parte do movimento evangélico tradicional.

Expulsão

O pastor e apologista João Flávio Martínez, membro da Convenção Batista e presidente do Centro Apologético Cristão de Pesquisa (CACP), explicou em vídeo que a igreja ainda se encontra ligada à Convenção Batista em Pernambuco deve iniciar os trâmites legais para declarar a exclusão da igreja de seu quadro, embora esta já esteja há tempos afastada devido à sua posição radical.

Ele informou que o processo deve demorar, mas uma posição será tomada.

Martinez lembrou que o caso da Igreja Batista do Pinheiro (IBP), em Maceió, que em 2016 foi excluída da Convenção Batista Brasileira (CBB) por realizar vários batismos de membros assumidamente homossexuais.

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