Confederação de Pastores do Brasil deve apoiar candidatos com políticas econômicas liberais

Da Redação JM Notícia

Bispo Robson Rodovalho apresenta Flávio Rocha aos pastores do MS (Foto: Reprodução Instagram)

O bispo Robson Rodovalho, presidente da Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil (Concepab), declarou em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo que a entidade deve apoiar candidatos com políticas econômicas liberais que defendam o Estado mínimo e o rigor fiscal.

“O estatismo não levou a lugar nenhum. Alguns Estados não têm dinheiro para pagar a folha de pagamento, rodar seu caixa. O modelo de gestão atual fracassou e a primeira providência, a nosso ver, seria trazer candidatos comprometidos com o liberalismo econômico e a livre-iniciativa”, disse Rodovalho.

Fundador da Igreja Sara Nossa Terra, o religioso confessou que já foi procurar por alguns candidatos à Presidência. Inclusive ele já recebeu em um dos eventos promovidos pela denominação o ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o empresário Flávio Rocha que é membro da igreja.

Mas além da questão econômica, o bispo revela que o voto evangélico também se conquista com as pautas ligadas à moral. “Procuramos candidatos que tenham essa visão [liberal] e ao mesmo tempo se alinhem às nossa bandeiras e valores como família, vida e proteção aos princípios que estão na Bíblia”, revelou.

Rodovalho foi questionado sobre quais as propostas que ele repele e respondeu dizendo que aos evangélicos não cabem “propostas que invertem a ordem social e criam um clima de conflito na sociedade”.

“Hoje vivemos uma sociedade muito conflituosa, um País dividido e isso é resultado de militâncias que acirram a sociedade em visões radicais e também antinaturais. Então, não cabe trazer para a gente qualquer proposta que mude o conceito de família natural, homem e mulher, qualquer militância de gênero, doutrinar as crianças. Alguns desses aspectos para nós estão muito amadurecidos do ponto de vista filosófico”, declarou.

Para o pastor o voto evangélico também se baseia na visão do candidato sobre questões de gênero, aborto e drogas. “Não adianta oferecer o paraíso econômico e o inferno do ponto de vista social”, disse o bispo que já se mostrou à favor da candidatura de Flávio Rocha.