CONAMAD declara apoio à trajetória de Jorge Messias e avalia indicação ao STF como gesto de reconhecimento

Brasília — A Convenção Nacional das Assembleias de Deus Madureira (CONAMAD) divulgou nesta sexta-feira (24) uma manifestação pública em apoio à trajetória do ministro Jorge Messias, atual advogado-geral da União, que é cotado para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF).

No texto, assinado pelo bispo Samuel Cássio Ferreira, presidente executivo da convenção, e pelo bispo Abner de Cássio Ferreira, responsável pelas relações institucionais da entidade, a CONAMAD define Messias como “homem de fé, jurista exemplar e servidor comprometido com os mais elevados valores da vida pública”.

A nota afirma que a caminhada do ministro “inspira respeito por unir técnica e espiritualidade, razão e sensibilidade, prudência e coragem”, características apresentadas como “virtuosas e raras” em um ambiente político marcado por disputas intensas.

Possível indicação ao STF

A manifestação ocorre em meio às articulações em Brasília para a formação do plenário da Corte após a aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso. Messias é um dos nomes analisados pelo Palácio do Planalto para a cadeira.

Para a CONAMAD, uma eventual escolha do ministro “não apenas coroaria uma carreira pautada pela competência e integridade moral”, mas também teria um significado simbólico para o segmento religioso:

Sua eventual indicação ao Supremo Tribunal Federal representa um gesto de apreço àqueles que conciliam fé e serviço à Nação”, afirma a nota.

Fé e responsabilidade pública

O texto reforça o argumento de que é possível compatibilizar convicções religiosas com o exercício da função pública de alta responsabilidade:

A história do ministro Messias é um testemunho de que o saber jurídico pode caminhar lado a lado com a fé cristã, e de que o serviço público é vocação, não privilégio; missão, não palco de vaidades”, conclui a CONAMAD.

Contexto político

A posição da CONAMAD se soma a outras declarações de líderes religiosos que passaram a se manifestar sobre o processo de escolha do próximo ministro do STF, ampliando a interlocução entre o governo e segmentos evangélicos, que têm peso político relevante no Congresso e nas eleições.

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