O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou a parlamentares na manhã deste sábado (4) que não vai escolher o secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, para o Ministério da Educação. “Está fora”, teria afirmado Bolsonaro a interlocutores. “Não tem ninguém ainda”.
Na conversa, de acordo com relatos, Bolsonaro brincou com o fato do nome de um indicado perder força quando sai na imprensa, ainda que favorito, porque passa por um raio-X.
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No Planalto, a informação é que pesou a divulgação de um dossiê contra Feder, organizado por integrantes da chamada ideológica, como a CNN trouxe com exclusividade nesta sexta-feira (3). Feder teria encontro com Bolsonaro na segunda.
Há uma carência de nomes. Apesar da extensa lista de cotados, nenhum agradou o suficiente até agora. A escolha ficou para semana que vem, de acordo com um ministro do Palácio do Planalto ouvido pela coluna.
Anderson Correia, reitor do Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA), tem apoio da bancada evangélica. Mas teve problemas com a equipe do ex-ministro Ricardo Vélez sobre a pauta de enfrentamento cultural que, entre outros assuntos, reorganizaria a destinação de recursos públicos para pesquisas na Educação.
Há entre apoiadores do governo repulsa ao financiamento de pesquisas que tratem de temas considerados mais “à esquerda”. Uma das ideias seria a fusão da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) com o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).