No último dia 12 de fevereiro, um grupo de policiais chegou a uma igreja doméstica em uma vila na Província Ocidental do Sri Lanka durante um culto de domingo. O pastor foi informado de que havia denúncias de que um lugar ilegal de adoração estava operando na área. O pastor foi convocado para um interrogatório na delegacia no dia seguinte.
No dia seguinte, o pastor encontrou-se em desvantagem na delegacia. Havia sete monges budistas e 20 moradores da vila presentes. Os policiais, que eram devotos do budismo, curvaram-se diante dos monges, demonstrando respeito. As discussões foram infrutíferas, pois os monges estavam determinados a fechar a igreja e os policiais pareciam apoiá-los. Como não conseguiram resolver o problema, o pastor foi solicitado a voltar para outro interrogatório na sexta-feira (17).
Antes do segundo interrogatório, alguns parceiros de campo visitaram o pastor para encorajá-lo. Quando ele voltou para a delegacia acompanhado de um advogado na sexta-feira, encontrou cerca de 11 monges esperando por ele. O pastor e seu advogado foram impedidos de falar enquanto os monges continuavam a falar sem parar. Quando o pastor voltou para casa, cerca de 60 moradores da vila o cercaram e o ameaçaram. Eles afirmaram que o pastor poderia adorar com sua família, mas não poderia trazer outras pessoas para a igreja.
A polícia pediu ao pastor que comparecesse ao tribunal na segunda-feira (20) pela manhã, mas até que a questão fosse resolvida, ele decidiu não realizar o culto no domingo (19). No entanto, a polícia ligou para ele no domingo à noite e informou que os monges não queriam levar a questão para o tribunal. O pastor foi ao tribunal de qualquer maneira, caso eles estivessem tentando enganá-lo para não aparecer. No entanto, nem a polícia nem os monges apareceram.
Embora o pastor esteja livre para continuar a adoração, sem uma ordem judicial oficial pedindo que ele interrompa os cultos, ele ainda está preocupado com a segurança dos cristãos que precisam caminhar pela vila para chegar à igreja. Os tribunais geralmente são justos em casos como esse, e os monges sabem que estariam em desvantagem se a questão fosse levada à corte, já que a Constituição do país garante a liberdade religiosa para todos.
Com Portas Abertas