Cantora que usou anel da pureza revela que é pansexual: atração sexual por qualquer pessoa

Da Redação JM Notícia

Cantora Mylei Cyrus foi criada por pais cristãos rígidos, mas se perdeu da fé

Miley Cyrus foi criada por uma família cristã rígida e no começo de sua adolescência chegou a usar o anel da pureza, símbolo que representava o compromisso de só ter relações sexuais após o casamento.

A fama, porém, levou os caminhos da atriz e a cantora americana para bem longe da fé de seus pais. À imprensa, a jovem chegou a dizer que sua primeira experiência amorosa foi com uma mulher e que teve medo da reação dos seus pais.

“Meu primeiro relacionamento da vida foi com uma garota. Cresci em uma família muito religiosa. O universo sempre me deu poder para saber que eu ficaria bem, mesmo que, na época, meus pais não entendessem, eu sentia que algum dia entenderiam”, revelou.

No ano passado, a atriz fez uma revelação que deixou a muitos surpresos: declarou que é pansexual, um termo usado para definir pessoas que sentem atração sexual por qualquer pessoa, independentemente do sexo ou gênero.

“Sempre odiei o termo bissexual, pois me colocaria um rótulo. Não penso em alguém por ser garoto ou garota”, declarou a atriz em entrevista a revista americana Variety.

A pansexualidade se refere a se relacionar com heteros, gays, transexuais e transgêneros. Em outras explicações, porém, chegam a colocar os pansexuais nos grupos de pessoas que se relacionam também com objetos, como árvores, bicicletas, carros, entre outras parafilias. Grupos de direitos da comunidade LGBTQ+, porém, refutam essa associação.

Mylei diz que não se identifica com seu gênero feminino e que nunca se sentiu heterossexual ou homossexual. “Nunca amei ser uma garota. Por outro lado, ser um garoto não soava divertido para mim. Acho que o alfabeto LGBTQ poderia continuar para sempre. Tem um ‘p’ que deve existir, de ‘pansexual’”.