Da Redação JM Notícia
Este ano 341 cidades de 30 países participaram da maior campanha pela vida que o grupo “40 Days for Life” já realizou nesses últimos dez anos de atividades.
Liderado pelo americano Shawn Carney, o grupo realiza duas campanhas por ano, uma na primavera e outra no outono. A última, que ocorreu no final de março (entrada da primavera no hemisfério Norte) aconteceu em plena a Quaresma.
“São 40 dias de oração e jejum nas comunidades e 40 dias de vigília pacífica na porta das instalações locais de aborto”, afirmou Carney.
Essas campanhas já conseguiram orientar trabalhadores de clínicas de aborto e 154 deles já deixaram seus empregos após tomarem conhecimento.
Uma das maiores defensoras pró-vida dos Estados Unidos, inclusive, é Abby Johnson que já trabalhou em clínicas e hoje acompanha Carney nessa campanha.
Só na campanha deste ano 13 trabalhadores resolveram deixar seus empregos. Muitos deles, porém, são processados pelas clínicas que exigem sigilo de suas atividades.
“Ela foi a 26ª trabalhadora de aborto a ter uma mudança em seu coração e deixou seu trabalho. Vimos muitos corações e mentes serem mudados”, completou Carney.
Além de conscientizar os funcionários das clínicas, a campanha conseguiu impedir 13 mil abortos de serem realizados. Nesta campanha recente, entre os participantes estava uma mãe e sua filha que há seis anos ela tentou abortar, mas foi convencida pela “40 Days for Life” de manter a gestação.
Identificada como Rosa pela reportagem, a mulher contou que foi recomendada pelo médico a abortar pois seu bebê nasceria sem as pernas.
Ao conhecer o grupo ela desistiu da ideia de interromper a gestação. Por conta disso, a menina recebeu o nome de Milagros. Mesmo com a deficiência, a mãe não se arrepende de ter continuado com a gestação e usa a foto de Milagros para ilustrar a campanha.
Nos Estados Unidos o aborto é legalizado há 44 anos, mas há muitas pessoas que eram a favor do procedimento e hoje mudaram seu posicionamento. “Nos últimos 44 anos o movimento pró-vida tem crescido e o desconforto com o aborto está aumentando. Esta ainda é uma das questões mais controversas de nossos dias”, disse Carney. Com informações CBN News.