O prefeito de Palmas, Carlos Amastha, até que tentou barrar a aprovação da Proposta de Emenda à lei Orgânica institui a Emenda Impositiva ao Orçamento no município de Palmas.
Entre as medidas adotada pelo gestor, o prefeito se utilizou da máquina pública e exonerou as indicações da vereadora Vanda Monteiro, que votou favorável no 1º turno, contrariando a orientação do Paço Municipal.
No entanto, apesar das articulações do Paço, os vereadores da Capital aprovaram em segundo turno a Emenda Impositiva ao Orçamento de votação, que obriga o Poder Executivo realizar as emendas parlamentares até o limite de 1,2% da Receita Corrente Líquida do ano anterior. A votação foi realizada na tarde desta terça-feira, 5, em sessão ordinária na Câmara de Palmas.
Durante as discussões parlamentares, diferentes pontos de vista foram debatidos em plenário. O vereador Tiago Andrino (PSB) classificou as emendas impositivas como danosas para a gestão pública e afirmou que atualmente essas emendas são artifícios para se construir partidos e alianças políticas.
Para o vereador Ivory de Lira (PPL), ao contrário do que foi posto pelo vereador Tiago Andrino, as emendas são para o fortalecimento do legislativo e não há razão para que a Prefeitura de Palmas detenha 100% do orçamento para gastar da forma que a gestão desejar.
Votação
Os vereadores Filipe Fernandes (PSDC), Filipe Martins (PSC), Leo Barbosa (SD), Lucio Campelo (PR), Marilon Barbosa (PSB), Diogo Fernandes (PSD), Milton Neris (PP), Rogério Freitas (PMDB), Vanda Monteiro (PSL), Juscelino Rodrigues (PTC), Etinho Nordeste (PTB), Ivory de Lira (PPL), Junior Geo (PROS) e Vandim do Povo (PSDC) votaram favoráveis à proposta.
Já os parlamentares Gerson Alves (PSL), Laudecy Coimbra (SD), Tiago Andrino (PSB), Major Negreiros (PSB) e o presidente da Casa, Folha Filho (PSD) se posicionaram contrários à emenda. A matéria, que havia sido aprovada em primeiro turno, segue agora para o terceiro turno de votação.