A Câmara Municipal de Palmas barrou o avanço do “progressismo” no municipio e aprovou, nesta quarta-feira (14), em primeiro e segundo turno de votação, o projeto de lei que proíbe o uso da linguagem neutra na grade curricular, no material didático de instituições de ensino públicas ou privadas e em editais de concursos públicos.
De autoria do vereador Filipe Martins (PL), o projeto propõe sanções administrativas para as instituições e professores que violarem o uso da língua portuguesa considerada padrão.
Martins defende que o PL preserva as crianças. “Linguagem neutra, além de ser um português errado, aniquila o princípio de separação entre meninos e meninas, impondo o caos e confusão sexual na cabeça das crianças. É uma ferramenta da ideologia de gênero. Nós lutaremos sempre pela preservação da infância e a manutenção dos valores e princípios familiares”.
A medida segue agora para sanção do Executivo.
Jornalista comenta
Para o jornalista Ricardo JM, a decisão da Casa de Leis foi acertada: “É preciso dar um basta no avanço dessa pauta progressista que quer a todo custo descontruir nossos valores e a nossa cultura. Ao proibir o uso da linguagem não-binária ou “linguagem neutra” em Palmas -TO, podemos ficar mais tranquilo que os estudantes terão direito ao aprendizado da língua portuguesa com base nas orientações nacionais de Educação, no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa”, disse Ricardo JM.
Paraná
Na última terça-feira (13/12), a Assembleia Legislativa do Paraná aprovou projeto de lei que proíbe o uso de linguagem neutra nas escolas públicas do estado. Se sancionado pelo governador Ratinho Júnior (PSD), a administração estadual fica proibida de utilizar termos como “todes” e “menines” também em também concursos públicos, publicidades e documentos oficiais.
A matéria é de autoria dos parlamentares Homero Marchese (Republicanos), Alexandre Amaro (Republicanos), Marcio Pacheco (Republicanos) e Coronel Lee (Democratas).
Um dos autores da proposta, Homero Marchese defendeu a matéria. Na tribuna, o parlamentar afirmou que a aplicação da linguagem neutra tem como objetivo “dominar, pela linguagem, o pensamento da população para que reflita, exatamente, aquele pensamento defendido por um pequeno número de pessoas”.
“É preciso deixar nossas crianças em paz”, disse Marchese, que ainda afirmou que o uso da linguagem neutra pode ser destrutivo para o desenvolvimento de crianças.
Câmaras Municipais se organizam para barrar o ensino de linguagem neutra nas escolas