Da Redação JM Notícia
Na sessão ordinária desta terça-feira (5), os vereadores de Palmas votaram diversos vetos assinados pela Prefeitura, entre eles o veto de Carlos Amastha (PSB) ao PLC 400/2018 do Plano Diretor que desobrigava os templos religiosos de apresentarem o Estudo de Impacto de Vizinhança para a construção de novos templos.
O veto, dado no último dia de Amastha como prefeito, foi criticado pelos vereadores, deputados e também pela comunidade religiosa da capital, pois o Estudo é um documento de valor elevado e sua obrigação impediria que novos templos fossem construídos em Palmas.
A votação dos vetos é anônima e o resultado foi: 13 votos pela derrubada do veto e dois para manter o veto de Amastha.
“Quero agradecer aos nobres pares que tiveram a hombridade e continuam com coerência, conforme as outras votações, e nós derrubamos o veto do impacto da vizinhança que irá manter as igrejas dentro da condição de continuar a fazerem o trabalho que elas fazem”, comentou Filipe Martins, citando que não apenas os evangélicos, mas todos os templos religiosos, de todas as religiões, são beneficiados com a emenda que desobriga então as entidades religiosas de apresentarem o Estudo de Impacto de Vizinhança.
O vereador Milton Neris também comentou com alegria a derrubada do veto de Amastha, elogiando o trabalho das entidades religiosas. “A gente está aqui neste dia dando às igrejas, todas as agremiações, a possibilidade de existir de forma organizada sem nenhuma barreira”.
Léo Barbosa, vice-presidente da Casa, também comentou a derrubada do veto, agradecendo aos vereadores que cumpriram com o seu dever. “Não podemos dificultar aquilo que funciona, e sabemos que as entidades educacionais e as igrejas têm uma função social primordial, vendendo valores e educação que é fundamental para o desenvolvimento da sociedade palmense. Votaremos sempre em favor do povo de bem e dos homens de boa fé dessa cidade”, declarou.