Da Redação JM Notícia
A embaixadora Aviva Raz-Shechter, representante de Israel na Organização Mundial da Saúde (OMS) denunciou outra ação da ONU contra seu país.
Dessa vez foi uma resolução aprovada que fala trata áreas de Israel como “território palestino ocupado”.
Na aprovação dessas resoluções, o Brasil voltou a se unir com nações islâmicas e votou contra Israel, ao lado de países como Cuba, Venezuela, Síria, Argélia, Egito, Kuwait, Líbia, Paquistão, Arábia Saudita e Tunísia.
O texto critica apenas Israel sobre as más condições de saúde nas áreas em disputa com a Autoridade Palestina e o acordo foi votado sob pressão do regime de Bashar al-Assad.
“Mais uma vez testemunhamos o teatro do absurdo glorificando o preconceito contra Israel usando um fórum profissional da ONU”, escreveu a embaixadora no Twitter.
Todos os países da União Europeia votaram contra Israel, menos a Grã-Bretanha, como destacou o site Jewish Press, o que preocupa Tel Aviv cada vez mais sem apoio entre os países. Quem votou a favor de Israel foram os países: Estados Unidos, Canadá, Austrália, Guatemala, Togo e a própria representante de Israel.
A votação para manter o foco da OMS em Israel para o próximo ano foi de 98 para 7, com 21 abstenções.
A Síria reclama das condições de saúde na área de Golan Heights, se esquecendo das condições de seu próprio povo que vive uma das piores guerras já vistas. De acordo com a ONU mais de 300 instalações médicas foram alvo de bombardeios só no ano passado.
“No mundo real, a Síria derruba bombas de barril em seus próprios hospitais. No mundo das Nações Unidas, a Síria co-patrocina a resolução que hoje é dirigida a Israel”, ironizou o Diretor Executivo da UN Watch, Hillel Neuer, no Twitter.
“A ONU deve rejeitar o sequestro de sua agenda de saúde mundial por regimes árabes e ditaduras aliadas como Cuba e Venezuela “, declarou Neuer.