O primeiro lote da vacina da Janssen, fabricada pela farmacêutica Johnson & Johnson, chegou ao país na manhã desta terça-feira (22) no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. São 1,5 milhão de doses que devem ser aplicadas em dose única.
“Constitui 1,5 milhão de doses de esperanças para a população brasileira e demonstra o acerto da política do Ministério da Saúde com ação diversificada para ampliar o acesso da nossa população à vacinação”, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que acompanhou a chegada da vacina.
A vacina da Janssen é o quarto tipo de imunizante utilizado no Programa Nacional de Imunizações brasileiro. O país já usa a Coronavac, AstraZeneca e Pfizer.
No total, o Brasil deverá receber 38 milhões de doses do imunizante da Janssen este ano. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina tem eficácia de 85%, 28 dias após a aplicação, que é única, na prevenção da forma mais severa da doença. Na forma moderada da Covid-19, a eficácia foi de 66%. O estudo que avaliou a eficácia e segurança do imunizante foi feito em oito países, entre eles o Brasil, com 43.783 participantes no total.
Vacinas
O ministro da Saúde disse que a expectativa é imunizar até setembro, com a primeira dose, a população acima de 18 anos. “Em setembro, teremos a população acima de 18 anos imunizada com a primeira dose da vacina covid-19. E é a esperança de pôr fim ao caráter pandêmico dessa doença”, ressaltou.
Mais de 120 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 já foram distribuídas para estados e Distrito Federal. Cerca de 87 milhões de doses foram aplicadas, sendo 62,7 milhões da primeira dose, o que representa quase 40% da população que pode ser imunizada. Já a segunda dose foi aplicada em 24,2 milhões de brasileiros. A população-alvo no país é de 160 milhões de pessoas.
Chegada de vacinas
No último domingo (20), o Brasil recebeu 842,4 mil doses da Pfizer/BioNTech pelo consórcio Covax Facility, uma aliança liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para permitir o acesso justo e igualitário de vacinas covid-19 por meio da parceria com laboratórios.
Pelo convênio, o país já recebeu mais de 5 milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford, produzidos na Coreia do Sul e adquiridas por meio do Fundo Rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Ainda está prevista a entrega de mais 4 milhões de doses do mesmo laboratório até julho.
O Ministério da Saúde informou que o contrato do Brasil com a Covax prevê 42,5 milhões de doses de vacinas covid-19 de diferentes laboratórios até o fim de 2021.